O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu vender estatais e ativos imobiliários da União para aumentar o valor de benefícios sociais, como Bolsa Família ou o Renda Brasil, que seria a aterrissagem do auxílio emergencial. Os senadores cobraram a elevação das assistências sociais e Guedes rebateu: “Se aumentar sem fontes, traz de novo a hiperinflação de dois dígitos, com juros altos, e o resultado final é desemprego em massa, e o imposto mais cruel para o pobre, que é a inflação”, disse.
Em seguida, Guedes ressaltou que o atual governo descobriu que a forma mais fácil de aquecer a economia é dar dinheiro direto aos pobres. “No entanto, os governos anteriores preferiram manter R$ 1 trilhão em ativos imobiliários e em estatais. O Estado aparelhou a máquina para as corporações, sindicatos e grupos políticos que se elegem, em vez de dar dinheiro direto para o pobre. Agora temos que ir buscar esse dinheiro. Estatais dependentes estão dando prejuízo há décadas, em vez de aumentar o Bolsa Família”, afirmou.
Incertezas
Questionado sobre quais medidas o governo está tomando para reduzir a incerteza para a retomada da economia, o ministro disse que tem tentado manter muito claro o rumo das medidas. “O Congresso aprovou fatores decisivos para a redução da incerteza. Vocês aprovaram a autonomia do Banco Central, para combater a inflação. Aprovaram o novo marco fiscal. Temos compromisso com a saúde, mas nós pagamos nossas guerras, não vamos empurrar para filhos e netos, por isso endividamento subiu tanto”, justificou.
Guedes continuou elencando aprovações do Congresso. “O marco do saneamento e a lei do gás são medidas que trarão bilhões em investimento nos próximos anos, podem derrubar custos”, completou. O ministro também reiterou várias vezes que é preciso acelerar o programa de vacinação e manter o distanciamento para frear a contaminação.
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