A conta de energia continuará com acréscimo mínimo em fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (29/1), que a bandeira tarifária segue amarela, mesma sinalização de janeiro. Isso representa um custo adicional de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o menor existente.
Segundo a Aneel, fevereiro é um mês típico do período úmido nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN). “Todavia, os principais reservatórios de hidrelétricas do SIN vêm apresentando recuperação lenta de níveis em função do volume de chuvas abaixo do padrão histórico para esse período do ano”, justificou.
“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). A conciliação da geração esperada das hidrelétricas com o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) levou à caracterização do patamar amarelo para o acionamento das bandeiras. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, explicou o órgão regulador.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. A verde não tem custo algum. As vermelhas têm acréscimos de R$ 4,169 (1) e R$ 6,243 (2) para cada 100kWh consumidos.
“Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios”, informou a agência. “Com a manutenção do acionamento da bandeira amarela é importante reforçar ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia”, acrescentou.
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