A economia brasileira variou 0,59% em novembro do ano passado. Porém, ainda sofre uma contração de 4,63% no acumulado em 2020, por conta do baque sofrido na crise do novo coronavírus. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC).
Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br de novembro foi divulgado nesta segunda-feira (18/1) e veio levemente acima do esperado pelo mercado, que projetava uma alta de 0,5% do indicador. Porém, aponta para uma desaceleração do ritmo de recuperação da economia brasileira, após o choque sofrido no início da pandemia de covid-19.
Novembro representa o sétimo mês consecutivo de recuperação do IBC-BR, mas também o mês de crescimento mais fraco nesse período. Segundo os dados do IBC-Br, a economia brasileira levou um tombo de 9,46% em abril do ano passado, mas vinha avançando a taxas mais elevadas depois disso: 2,15%, em maio; 5,23%, em junho; 2,42%, em julho; 1,62%, em agosto; 1,68%, em setembro; e 0,86%, em outubro, na série com ajuste sazonal.
O resultado de 0,59% de novembro coincide com a desaceleração do comércio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de novembro, as vendas no varejo recuaram -0,1%. Já a indústria cresceu 1,2% e o setor de serviços acelerou 2,6%.
Contração
Na comparação anual, o resultado também revela uma redução de 0,83% da atividade econômica entre novembro de 2020 e o mesmo período de 2019. O IBC-Br explica que a economia brasileira sofreu uma contração de 4,63% no acumulado de janeiro a novembro de 2020. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o baque é de 4,15%. Os números se aproximam da expectativa do mercado, que projeta um tombo de 4,37% do PIB do Brasil em 2020, seguido de uma recuperação de 3,45% em 2021, segundo o Boletim Focus.
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