O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou nesta quinta-feira (14/1) sobre a proposta do Banco do Brasil de fechar 112 agências e desligar 5 mil funcionários. A exemplo do presidente Bolsonaro, general não quis responder perguntas sobre a eventual demissão do presidente do banco, André Brandão, mas apontou que não houve uma comunicação eficiente por parte da instituição bancária.
"Eu acho que houve uma comunicação talvez deficiente do banco nisso aí, né? Porque normalmente as pessoas que queriam sair eram pessoas que já tinham completado o seu tempo para aposentar, né, essa é a realidade", observou.
"Talvez pouquíssimas pessoas tivessem um rebaixamento de cargo e não pudessem se aposentar. Mas eu acho que a maioria ia se aposentar", disse a jornalistas no Palácio do Planalto.
O general disse ainda desconhecer se Brandão será demitido, de fato. "Esse assunto não foi discutido comigo e eu não posso informar o que eu não sei. Não recebi nenhuma informação extra a respeito do assunto. É uma questão aí que está sendo debatida pelo presidente e pelo ministro da Economia", concluiu.
Bolsonaro
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro evitou responder a um apoiador na saída do Palácio da Alvorada sobre o assunto. O homem questionou o mandatário sobre a veracidade a respeito da demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, que tomou posse há menos de quatro meses. “Presidente, é verdade que o presidente do Banco do Brasil vai ser demitido?”.
No entanto, Bolsonaro que costuma ser solícito com a claque, visivelmente incomodado, se limitou a lançar um olhar sério ao bolsonarista e decidiu ignorar a questão.
A outros apoiadores que pediram que ele gravasse vídeos para familiares, o presidente se desculpou, mas rebateu que “estava com pressa” e com “muita coisa para fazer”. “Estou com muita pressa. Estou com muita coisa para fazer. Vai demorar se eu gravar. Não vai dar tempo”, justificou.
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