Diante da crise do novo coronavírus, aumentou o número de trabalhadores que precisaram recorrer ao seguro-desemprego no Brasil. Ao todo, foram 6,784 milhões de pedidos em 2020, segundo o Ministério da Economia.
O resultado do seguro-desemprego é 1,9% maior que o registrado em 2019, quando 6,655 milhões de trabalhadores solicitaram o benefício. Porém, o número também mostra que a procura pelo seguro-desemprego vem caindo nos últimos meses.
Segundo os dados do Ministério da Economia, os pedidos de seguro-desemprego bateram 748,5 mil, em abril; 960,3 mil, em maio; e 653,1 em junho. Por isso, em meados do ano, era possível observar um aumento de 14,8% na procura pelo benefício em relação a 2019.
Depois disso, no entanto, o número de solicitações começou a desacelerar, fazendo com que o aumento acumulado no ano caísse para 1,9% ao fim de 2020. Em dezembro, por exemplo, o governo contabilizou 425,6 mil pedidos de seguro-desemprego. O número é 4,6% menor que o de novembro (446,3 mil) e 2% inferior que o do mesmo mês do ano passado (434,2 mil).
Retomada
A redução do número de pedidos pelo seguro-desemprego foi registrada em meio à retomada das atividades econômicas e da geração de empregos formais. O último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), por exemplo, mostrou que o país criou 414.556 empregos de carteira assinada em novembro, um recorde que foi comemorado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Apesar disso, o desemprego segue em alta no país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,1 milhões de brasileiros estavam desempregados em outubro. Por isso, em novembro, o governo ainda pagou o seguro-desemprego a 1,9 milhão de trabalhadores.
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