Com o presidente Jair Bolsonaro viajando e o Congresso de recesso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu retomar as férias de fim de ano. Ele saiu entrou de férias nesta segunda-feira (28/12) e ficará afastado do trabalho até 8 de janeiro.
O novo período de descanso do chefe da equipe econômica consta no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia em que o presidente Jair Bolsonaro também retoma a programação de fim de ano e deve viajar para o Guarujá.
Na publicação, Bolsonaro ainda autoriza os ministros da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e da Justiça, André Mendonça, a saírem de férias neste fim de ano. Ramos, contudo, vai descansar de 4 a 11 de janeiro. Já Mendonça iniciou o recesso no último dia 23 e volta ao trabalho no dia 1º de janeiro.
Férias retomadas
As férias de Guedes já haviam sido autorizadas por Bolsonaro e começariam em 18 de dezembro, isto é, dois dias depois da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). À época, Guedes chegou a dizer que tinha o senso de dever cumprido em relação ao trabalho realizado na pandemia, mesmo com o adiamento da votação do Orçamento e da PEC Emergencial para 2021.
No último dia 19, um dia depois de o ministro fazer o balanço anual do Ministério da Economia e confirmar que o governo não faria o pagamento do 13º do Bolsa Família neste ano, contudo, uma edição extra do Diário Oficial da União trouxe o cancelamento das férias do ministro.
Com o cancelamento das férias, Guedes acabou passando a semana de Natal em Brasília. E não teve muitos compromissos oficiais no período, mas aproveitou para anunciar os resultados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O chefe da equipe econômica não informou o motivo da suspensão e, agora, da retomada das férias. Porém, fontes do Ministério da Economia informaram que Guedes desistiu de viajar para o Rio de Janeiro no Natal por conta do recrudescimento da pandemia de covid-19. O ministro, por sinal, tem saído em defesa da vacina contra o novo coronavírus.
Porém, também parece ter pesado a favor dessa decisão o fato de o Congresso Nacional ter mantido votações na semana passada. Tanto que, hoje, amigos de Guedes já admitem que ele vai viajar neste fim de ano. O destino não foi informado.