A economia brasileira cresceu 0,86% em outubro. É o que indica o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), que foi divulgado nesta segunda-feira (14/12) e é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Este é o sexto resultado positivo consecutivo do IBC-Br. No entanto, o dado veio abaixo das expectativas do mercado, que projetava um crescimento de 1,05%. E também mostra uma desaceleração do ritmo de recuperação econômica. É que, até setembro, a atividade econômica estava crescendo a taxas mais elevadas: o IBC-Br avançou 2,15%, em maio; 5,23%, em junho,; 2,42%, em julho; 1,62%, em agosto; e 1,68%, em setembro, na série com ajuste sazonal.
Com isso, a atividade econômica brasileira acumula uma alta de 6,46% no trimestre móvel encerrado em outubro, segundo o IBC-Br. O dado está abaixo do aumento de 7,7% do PIB do terceiro trimestre, o que reforça a previsão dos analistas de que o PIB deve apresentar taxas menores de crescimento a partir deste quarto trimestre.
Segundo o IBC-Br de outubro, a economia brasileira ainda acumula uma contração de 4,92% no ano, e de 3,93%, em 12 meses. O resultado de outubro também é 2,61% menor que o registrado no mesmo mês do ano passado. Por isso, os analistas do mercado financeiro apontaram, no Boletim Focus desta semana, que o PIB do Brasil deve sofrer um baque de 4,41% em 2020. A expectativa é ligeiramente pior que a da semana passada: 4,40%.