DÍVIDA EXTERNA

Tesouro anuncia volta da emissão de títulos no mercado externo

Na última emissão, em junho, o governo emitiu US$ 3,5 bilhões em títulos da dívida externa no mercado internacional

A Secretaria do Tesouro Nacional informou, nesta quarta-feira (2/12), que vai voltar a emitir títulos de dívida externa, em dólares, no mercado internacional. Os papéis negociados terão vencimento de cinco anos, em 2025 (Global 2025); 10 anos, em 2030 (Global 2030); e 30 anos, com vencimento em 2050 (Global 2050). O resultado da operação será divulgado no final da tarde. A operação será liderada pelos bancos Citibank, Santander e ScotiaBank.

“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos”, explica o órgão. Na última emissão, em junho último, o governo emitiu US$ 3,5 bilhões em títulos da dívida externa no mercado internacional.

As emissões competitivas de títulos públicos têm o objetivo atender as necessidades de financiamento do governo federal, assegurando um balanço adequado entre custos e riscos para a Dívida Pública Federal (DPF), além de favorecer o bom funcionamento do mercado de títulos públicos. De acordo com o Tesouro, as receitas das emissões de títulos da DPF, por meio de oferta pública, são usadas para fazer frente às despesas com o refinanciamento, os juros e outros encargos da dívida, interna e externa, de responsabilidade do Tesouro.

O Tesouro faz regularmente emissões de títulos Globais (também chamados de Global Bonds) usualmente em dólares, mas também em reais e euros, não sendo limitado, entretanto, o acesso a outras moedas. Os prazos de maturidade variam de acordo com os mercados, sendo as emissões em dólares as que atingem prazos de vencimento mais longos.

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