A Petrobras anunciou, nesta quarta-feira (2/12), uma redução no preço da gasolina de 2%. O novo valor entra em vigor na quinta-feira (3/12). Não houve mudanças no diesel nem do do combustível marítimo (Dmar).
Na semana passada, a estatal havia anunciado aumento de 4% na gasolina e de 5% no diesel. Contabilizando o reajuste anunciado nesta quarta, a gasolina acumula redução de 11,4% ao ano, com um total de 39 reajustes, sendo 18 aumentos e 21 quedas. O diesel acumula queda de 19,8%, com um total de 30 reajustes, sendo 15 elevações e 15 reduções.
Segundo a estatal, o valor pago pelo consumidor final não está sob gestão da Petrobras e é composto por quatro fatores: preços do produtor ou importador de gasolina A; carga tributária, custo do etanol obrigatório; e margens da distribuição e da revenda.
“Nossa parcela é a primeira, referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final”, informa. “Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final”, acrescenta.
Consumidor
A composição do preço da gasolina ao consumidor é de 13% da distribuição e revenda, 15% do etanol anidro, 29% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, tributo cuja alíquota é variável conforme o estado), 15% de Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide), Pis e Cofins e 28% de realização da Petrobras.
Esses dados têm base em uma coleta feita entre 22 e 28 de novembro de 2020, e o cálculo foi baseado nos preços médios da Petrobras (gasolina A, pura) e nos preços médios ao consumidor final (gasolina C, já com mistura de etanol) em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras.
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