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Logo depois das eleições já vêm mais reformas, diz Guedes

Ele citou os projetos de autonomia do Banco Central, a nova Lei do Gás e o novo marco da cabotagem como pautas de baixo custo político que devem avançar. "Reformas estão vindo. Temos pauta mínima que deve avançar", comentou

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 23, que há "conversas sendo feitas" e que logo depois do segundo turno das eleições virão "mais reformas". "Estamos aqui conversando entre a eleição, primeiro turno, segundo turno, já têm mais coisas aí sendo costuradas, conversas sendo feitas e logo depois das eleições já vêm mais reformas", afirmou Guedes em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Ele citou os projetos de autonomia do Banco Central, a nova Lei do Gás e o novo marco da cabotagem como pautas de baixo custo político que devem avançar. "Reformas estão vindo. Temos pauta mínima que deve avançar", comentou Guedes.
"O BC independente está aí. Tenho certeza que a Câmara aprova logo mais. Sonho de mais de 40 anos, de despolitização da moeda", afirmou o ministro da Economia, para quem o Brasil já tem cultura de estabilidade monetária, faltando a lei.
Situação contrária em relação ao controle de gastos, observou Guedes. "Temos lei de responsabilidade fiscal, mas falta cultura de controle de gastos", disse o ministro, observando, por sua vez, que esse controle já está sendo implantado. "A democracia brasileira funcionou extraordinariamente bem para enfrentar a maior crise que o Brasil já enfrentou. Congresso foi reformista. Tomou as decisões", comentou Guedes, voltando a destacar a medida que veta o aumento para o funcionalismo público.
O ministro ainda reafirmou a necessidade de aprovação do pacto federativo para que a classe política possa ter controle sobre o orçamento. "Desobrigando, desvinculando, desindexando despesas e entregando orçamentos públicos para classe política. Hoje o dinheiro brasileiro já está todo carimbado", afirmou Guedes". "Ministro é ferramenta, quem teve voto é governador, prefeito, eles que têm de tomar conta dos orçamentos públicos", disse.