Vigilância

Setor de segurança gera 500 mil empregos em todo o país

Área foi considerada essencial durante a pandemia de coronavírus e movimenta cifras bilionárias

Com um mercado estimado em R$ 33,7 bilhões e um gerador de 500 mil empregos, o setor de segurança, que inclui empresas de vigilância, consultoria, escolta armada e transporte de valores, passa por importantes transformações estruturais. O maior desafio dos síndicos de todo o país é a segurança dos condôminos. Com a onda violência e sentimento de medo entre os moradores, são pensadas muitas soluções para garantir o bem estar e a economia.

Na avaliação do especialista em segurança pública e privada Leonardo Sant’Anna, da Total Florida International, é possível ter bons resultados com investimentos acessíveis. “Quando falamos de segurança condominial, tratamos do que é mais caro e importante para todos. Está em jogo a vida de nossos filhos e nossas famílias”, diz Sant’Anna.

Sant'Anna alerta para os riscos de algumas generalizações sobre vigilância. Câmeras de segurança, por exemplo, oferecem soluções limitadas. Equipamentos de alta qualidade são de alto custo e não oferecem muita efetividade, acredita Sant'Anna. Especialista em segurança com pesquisas e passagem por mais de 30 países, ele afirma que a segurança deve ser voltada para a contratação de pessoas, com foco em três pilares: bons profissionais, diagnóstico acompanhado por pessoas preparadas e equipes qualificadas com uma boa gestão.

Esse tripé é o que as empresas mais modernas do mundo usam para a proteção de pessoas e bens. “O que manda em tudo atualmente são satisfação do cliente e resultados. Ainda me surpreendo com o pensamento de quem investe pouco para proteger sua casa, filhos e família. Ainda mais quando isso acontece coletivamente. Os prejuízos vão desde a desvalorização dos locais de moradia, até violências e crimes graves que poderiam ser evitados”, conclui o especialista.

De acordo com a Fenavist, instituição que representa o segmento, existem, pelo menos, 2.600 empresas em todo país. São Paulo é o estado com maior atividade, com mais de 173 mil trabalhadores empregados na área de segurança pública. A Statista, consultoria alemã de pesquisa independente, estima que o mercado mundial de tecnologia e serviços de segurança pode chegar a US$ 240 bilhões em todo mundo.

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