PAGAMENTOS

"A partir de agora, não para mais", diz diretor do BC sobre o Pix

O Pix entrou em operação plena às 9h desta segunda-feira (16/11) e promete fazer pagamentos instantâneos a qualquer hora do dia e a qualquer dia do ano

Marina Barbosa
postado em 16/11/2020 11:33 / atualizado em 16/11/2020 11:34
 (crédito: Minervino J?nior/CB/D.A Press                   )
(crédito: Minervino J?nior/CB/D.A Press )

O Pix entrou em operação plena às 9h desta segunda-feira (16/11) e, segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, não para mais. É que o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro promete funcionar a qualquer hora do dia e a qualquer dia do ano.

"A partir de agora, o Pix não para mais. Estará disponível sete dias por semana, 24 horas por dia e todos os dias do ano", assegurou Pinho de Mello, durante o lançamento do Pix.

Após dois anos de desenvolvimento e duas semanas de operação restrita, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro foi liberado para todos na manhã desta segunda-feira. O Pix pode ser usado a partir do aplicativo do banco em que já se tem uma conta corrente ou conta poupança para fazer pagamentos e transferências bancárias.

Nas redes sociais, já há relatos de quem conseguiu fazer um Pix com sucesso na manhã desta segunda. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também fez uma transferência pelo novo sistema de pagamentos em uma cerimônia transmitida no YouTube do Banco Central. Porém, a autoridade monetária ainda vai apresentar o balanço oficial das primeiras horas da operação plena do Pix.

Erros e acertos

O BC e os bancos brasileiros vêm dizendo que todos os sistemas estão prontos para transacionar pagamentos instantâneos de forma simples e segura. No lançamento do sistema, nesta segunda-feira, Pinho de Mello lembrou que o Pix foi desenvolvido junto com as instituições financeiras e, por isso, já nasce com as melhores práticas da indústria nacional. O projeto também considerou a experiência, os erros e os acertos de outros países que já têm ferramentas de pagamentos instantâneos, como Índia e China.

"Isso nos dá uma enorme confiança de que o Pix é um meio de pagamento cujo desenho é fácil, seguro, conveniente e para todos. (...) Assegura que é adaptado às condições brasileiras e trará enorme conveniência e segurança para os cidadãos e as empresas brasileiras", afirmou o diretor. Como demonstrou ao Correio, Pinho de Mello ainda destacou que o BC estará vigilante ao funcionamento do Pix para garantir que o sistema seja competitivo, seguro e barato.

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