Marina Barbosa
postado em 04/11/2020 18:51 / atualizado em 04/11/2020 19:07
(crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)
A Caixa Econômica Federal já abriu mais de 105 milhões de poupanças sociais digitais. Por isso, vai manter e ampliar essa ferramenta, criada para viabilizar o pagamento do auxílio emergencial, no pós-pandemia. E já diz que criou o maior banco digital da América Latina por meio do Caixa Tem.
A marca das mais de 100 milhões de poupanças digitais foi comemorada pelo governo federal em cerimônia realizada nesta quarta-feira (04/11) no Palácio do Planalto. O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro; do ministro da Economia, Paulo Guedes; e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Para Bolsonaro, as poupanças digitais permitiram que o auxílio emergencial chegasse a quem precisava e, por isso, evitou que "problemas sociais graves" ocorressem no Brasil durante a pandemia de covid-19. "Saímos buscando esses brasileiros e digitalizamos 64 milhões de brasileiros em pouquíssimo tempo. E a engrenagem funcionou. Criamos o maior banco digital do Ocidente", reforçou Paulo Guedes.
O ministro já revelou a intenção de fazer um IPO (lançamento inicial de ações) desse banco digital. Ou seja, colocar esse banco nas negociações da Bolsa de Valores. A possibilidade não foi comentada no evento desta quarta-feira, mas Pedro Guimarães confirmou que os planos da Caixa para o aplicativo são grandes. "O objetivo é que o banco vire alvo que possa enfrentar a competição", disse.
Segundo Guimarães, o Caixa Tem e as poupanças digitais sociais serão mantidas após o auxílio emergencial tanto para viabilizarem o pagamento de outros benefícios sociais do governo, quanto para ofertarem produtos financeiros para os brasileiros que foram digitalizados e bancarizados na pandemia de covid-19.
A marca das mais de 100 milhões de poupanças digitais foi comemorada pelo governo federal em cerimônia realizada nesta quarta-feira (04/11) no Palácio do Planalto. O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro; do ministro da Economia, Paulo Guedes; e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Para Bolsonaro, as poupanças digitais permitiram que o auxílio emergencial chegasse a quem precisava e, por isso, evitou que "problemas sociais graves" ocorressem no Brasil durante a pandemia de covid-19. "Saímos buscando esses brasileiros e digitalizamos 64 milhões de brasileiros em pouquíssimo tempo. E a engrenagem funcionou. Criamos o maior banco digital do Ocidente", reforçou Paulo Guedes.
O ministro já revelou a intenção de fazer um IPO (lançamento inicial de ações) desse banco digital. Ou seja, colocar esse banco nas negociações da Bolsa de Valores. A possibilidade não foi comentada no evento desta quarta-feira, mas Pedro Guimarães confirmou que os planos da Caixa para o aplicativo são grandes. "O objetivo é que o banco vire alvo que possa enfrentar a competição", disse.
Segundo Guimarães, o Caixa Tem e as poupanças digitais sociais serão mantidas após o auxílio emergencial tanto para viabilizarem o pagamento de outros benefícios sociais do governo, quanto para ofertarem produtos financeiros para os brasileiros que foram digitalizados e bancarizados na pandemia de covid-19.
Microcrédito
Um dos planos da Caixa é oferecer microcrédito para os trabalhadores informais que hoje recebem o auxílio emergencial por meio do Caixa Tem. "Mais de 10 milhões de brasileiros serão inseridos no microcrédito após o auxílio. Pode ser até mais. Vamos utilizar o banco digital para emprestar R$ 500, até R$ 1 mil com taxas muito menores", disse o presidente da Caixa nesta quarta-feira.
O executivo disse que o pagamento de benefícios sociais também deve continuar ocorrendo de forma digital pelo Caixa Tem para cerca de 35 milhões de pessoas que não tinham nenhuma conta no banco antes de ganhar uma poupança social digital gratuita na pandemia.
Para a Caixa, esse mecanismo, inaugurado pelo auxílio emergencial, torna o pagamento de benefícios sociais mais rápido e mais barato, tanto para o governo, quanto para o cidadão. Guimarães explicou que muitos brasileiros de baixa renda vivem em locais em que não há uma agência bancária, por isso precisam gastar com transporte para ir ao banco sacar seus benefícios.
Por conta disso, a lei que regulamenta a conta de poupança social digital, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro há pouco mais de dez dias, permite que essas contas sejam abertas de forma automática para o pagamento dos benefícios emergenciais criados na pandemia de covid-19, mas também para o pagamento dos demais benefícios sociais que hoje são pagos pela União, pelos estados e pelos municípios. Benefícios previdenciários também poderão ser pagos pelas poupanças digitais, mas mediante a solicitação e autorização do beneficiário.
A legislação também reforça que essas contas são gratuitas, podem ser abertas de forma facilitada pela internet e têm um limite de movimentação de R$ 5 mil por mês. Segundo a Lei nº 14.075, as contas digitais devem ser movimentadas de forma preferencialmente digital, mas os bancos também emitir um cartão físico para a movimentação da conta. Hoje, o Caixa Tem permite aos usuários pagar contas, transferir dinheiro e fazer compras, com um cartão de débito digital, de forma gratuita.
O executivo disse que o pagamento de benefícios sociais também deve continuar ocorrendo de forma digital pelo Caixa Tem para cerca de 35 milhões de pessoas que não tinham nenhuma conta no banco antes de ganhar uma poupança social digital gratuita na pandemia.
Para a Caixa, esse mecanismo, inaugurado pelo auxílio emergencial, torna o pagamento de benefícios sociais mais rápido e mais barato, tanto para o governo, quanto para o cidadão. Guimarães explicou que muitos brasileiros de baixa renda vivem em locais em que não há uma agência bancária, por isso precisam gastar com transporte para ir ao banco sacar seus benefícios.
Por conta disso, a lei que regulamenta a conta de poupança social digital, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro há pouco mais de dez dias, permite que essas contas sejam abertas de forma automática para o pagamento dos benefícios emergenciais criados na pandemia de covid-19, mas também para o pagamento dos demais benefícios sociais que hoje são pagos pela União, pelos estados e pelos municípios. Benefícios previdenciários também poderão ser pagos pelas poupanças digitais, mas mediante a solicitação e autorização do beneficiário.
A legislação também reforça que essas contas são gratuitas, podem ser abertas de forma facilitada pela internet e têm um limite de movimentação de R$ 5 mil por mês. Segundo a Lei nº 14.075, as contas digitais devem ser movimentadas de forma preferencialmente digital, mas os bancos também emitir um cartão físico para a movimentação da conta. Hoje, o Caixa Tem permite aos usuários pagar contas, transferir dinheiro e fazer compras, com um cartão de débito digital, de forma gratuita.
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