A partir desta terça-feira (3/11), o Pix, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, vai entrar em uma fase preparatória. Até 15 de novembro, um contingente entre 1% e 5% dos clientes das instituições financeiras cadastradas no Banco Central (BC) poderão fazer transações por meio do Pix em horários limitados. A ideia é preparar os sistemas do BC e dos bancos brasileiros para o início integral dos pagamentos instantâneos, previsto para 16 de novembro.
Segundo o BC, a fase restrita tem o objetivo de colocar o sistema em produção, iniciar o funcionamento e o acionamento com segurança de todos os sistemas envolvidos no Pix, sejam eles do Banco Central, sejam eles das instituições participantes, e iniciar operações reais. Por se tratar de uma fase preparatória, há restrições. Os bancos tiveram de escolher uma amostragem do universo de seus clientes, de representativa, para o início das operações, entre 3 e 8 de novembro.
Os clientes selecionados vão poder iniciar um pagamento instantâneo por meio dos canais digitais de banco e poderão enviar o Pix para qualquer pessoa. Ou seja, mesmo quem não foi selecionado para essa etapa, poderá receber um pagamento instantâneo. Depois do dia 8, as instituições poderão aumentar gradualmente o grupo de clientes. No dia 16, todos os consumidores terão acesso ao novo sistema de pagamentos brasileiros.
Nessa primeira etapa, também haverá limite de horários. O Pix vai funcionar de 9h às 22h durante a semana, exceto entre a quinta (5/11) e a sexta-feira (6/11), quando o sistema vai continuar operando durante a madrugada. Quando entrar em operação de forma integral no dia 16 de novembro, o Pix promete fazer pagamentos instantâneos a qualquer hora do dia e a qualquer dia da semana.
Os critérios de escolha dos clientes que vão participar da fase preparatório são uma amostragem representativa da carteira da instituição financeira. Se o banco tem 20% de sua base total de clientes pessoa jurídica, então a amostra da fase inicial terá de ter 20% de PJ.
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