“O Brasil está inserido no mesmo contexto. Segundo pesquisa recente, 53 milhões de postos de trabalho poderão ser trocados por robôs nos próximos anos”
A ameaça dos robôs
Está distante o dia em que os robôs vão representar uma ameaça física para a humanidade, ideia consagrada pela ficção científica nos últimos anos. O risco é de outro tipo — e muito mais imediato. Um estudo da Bloomberg Economics estima que 800 milhões de pessoas poderão perder os empregos para a tecnologia da automação num horizonte curto de tempo. Países como Japão e República Tcheca são mais vulneráveis, porque contam com número expressivo de profissionais que exercem funções simples e rotineiras — portanto, mais facilmente substituíveis por máquinas. A crise do coronavírus tende a agravar o quadro, já que muitas empresas aceleraram, durante a pandemia, o processo de transformação tecnológica. O Brasil está inserido no mesmo contexto. Segundo pesquisa recente feita pela consultoria Mckinsey, 53 milhões de postos de trabalho poderão ser trocados por robôs nos próximos anos.
O tombo histórico da CVC
A CVC divulgou um balanço que, provavelmente, entrará para a história. Afetada pela crise do coronavírus, a empresa quase zerou as receitas no segundo trimestre de 2020. As operações no Brasil e na Argentina somaram R$ 3 milhões, o que representa um tombo inacreditável de 99,4% em relação ao mesmo período de 2019. Qual é a chance de uma queda de tal magnitude ocorrer de novo? A situação é crítica para a companhia. No primeiro semestre, os prejuízos líquidos totalizaram R$ 1,4 bilhão.
Grupo Big vai abrir o capital
A febre da bolsa continua. O Grupo BIG Brasil, terceiro maior varejista do país e dono de marcas como Sam’s Club e Maxxi, pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é usar os recursos captados no mercado para a abertura de lojas. Não é um caso único. A CSN também informou que pediu o registro para o IPO da subsidiária CNS Mineração. Ontem, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, superou os 100 mil pontos pela primeira vez desde setembro.
8,2%
É a participação de mulheres nos conselhos de administração das empresas brasileiras, segundo estimativa da especialista em governança Geovana Donella. É uma das menores presenças no mundo.
“Será um grande erro não investir no Brasil”
Paulo Guedes, ministro da Economia, em mais uma de suas pregações otimistas.
As novas conexões da Localiza
A Localiza vai ampliar, em parceria com a ConectCar, o seu programa de pagamento automático. Chamado Localiza Pass by ConectCar, ele pode ser usado em pedágios, estacionamentos e drive-thrus e estará presente em toda a frota da companhia. Segundo a empresa, os 250 mil carros nas 529 agências, em todos os estados brasileiros, contarão com a tecnologia. A ConectCar oferece cobertura em 100% das rodovias pedagiadas do país e em aproximadamente 900 estacionamentos com e sem cancela.
Rapidinhas
• Estudo realizado pela Sports Value, empresa de marketing esportivo, expõe o amadorismo do futebol brasileiro. Segundo o levantamento, os programas de fidelidade dos maiores times do país poderiam faturar R$ 2 bilhões por ano com iniciativas básicas como oferecer aos torcedores conteúdos em plataformas digitais.
• Os programas de sócio-torcedor geraram, no ano passado, receitas de R$ 465 milhões, mas eles permitem apenas pequenos descontos na compra de produtos e prioridade na reserva de ingressos. O potencial do segmento, diz Amir Somoggi, sócio da Sports Value, é 330% maior.
• O InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) dá hoje um passo importante com a criação do seu Centro de Parada Cardíaca, o primeiro do tipo na América Latina. Especializado em ressuscitação cardiopulmonar e atendimento de emergência, o novo espaço é parte de uma iniciativa liderada pelos cardiologistas Roberto Kalil Filho e Sérgio Timerman.
• O Inova Furnas, programa de incentivo à inovação criado pela empresa em 2016, contabiliza 565 propostas recebidas, e implementou projetos que, juntos, somaram R$ 5,1 milhões em benefícios para a companhia. O programa também foi base para a Olimpíada Nacional de Inovação Eletrobras, primeira competição do gênero a reunir oito empresas de energia.