O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, nesta sexta-feira (9/10), que o auxílio emergencial "não é para sempre". A declaração ocorreu durante solenidade da apresentação do Programa Abrace o Marajó, na cidade de Breves, na Ilha do Marajó. O chefe do Executivo disse acreditar que o país, em breve, voltará à normalidade.
"O auxílio emergencial não é para sempre, tenho isso na cabeça. Até porque, é caro demais para a União. É pouco até para quem recebe, eu reconheço, mas é caro demais para a União", ressaltou.
Bolsonaro também repetiu críticas sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu a prefeitos e governadores o poder de decisão de medidas restritivas em meio à pandemia da covid-19.
"Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação disso, graças a uma decisão do STF, mas fizemos todo o possível para minimizar o sofrimento e a dor dos mais humildes”, afirmou.
O chefe do Executivo, no entanto, ainda não conseguiu encontrar uma saída para custear e tirar do papel o Renda Cidadã, que visa substituir o Bolsa Família. O presidente e sua equipe correm contra o tempo para conseguir um programa que dê continuidade à ajuda aos mais vulneráveis, já que o auxílio emergencial termina em dezembro.
"Acredito eu que, com medidas outras que foram tomadas ao longo desses seis meses, sete meses que começou a pandemia, brevemente estaremos de volta à normalidade. Nós, juntos, vamos sair muito melhor dessa para uma outra muito, mas muito melhor", frisou.
Mais cedo, na Ilha do Marajó, Bolsonaro visitou uma agência-barco da Caixa Econômica Federal. Sem máscara, ao lado do presidente do banco, Pedro Guimarães, também sem o item de segurança, o mandatário virou "atendente" da agência por alguns minutos e interagiu com moradores locais. A imagem foi postada por ele nas redes sociais.
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