MERCADO

Bolsa fecha em alta de 2,51%, perto da máxima do dia

Depois de afirmar que os estímulos à economia ficariam para depois das eleições nos EUA, Trump resolveu pedir a aprovação de pacotes de ajuda, o que animou o mercado financeiro

*Jailson R. Sena
postado em 08/10/2020 18:46 / atualizado em 08/10/2020 18:48
 (crédito: Jorge Araujo/Fotos)
(crédito: Jorge Araujo/Fotos)

A Bolsa fechou em alta de 2,51%, chegando aos 97.919 pontos, nesta quinta-feira (8), acentuando ganhos acima de 2%, nas máximas do dia, impulsionada pelo ânimo dos investidores sobre um acordo de estímulo fiscal nos Estados Unidos para conter os efeitos da pandemia. Já o dólar foi cotado a R$ 5,58, representando uma queda de 0,68%.

O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu ao Congresso que aprove pacotes de ajuda para o combate ao novo coronavírus, depois de suspender as negociações de um projeto de maior alcance. O país sofre com 840 mil pedidos semanais de auxílio-desemprego e está acimados 820 mil pedidos esperados, segundo pesquisa.

Ainda nos Estados Unidos, na quarta-feira (7/10), aconteceu o primeiro debate entre os candidatos à vice-Presidência: a senadora democrata Kamala Harris, da chapa de Joe Biden, e o republicano Mike Pence, na de Trump. O encontro foi mais civilizado se comparado ao primeiro debate entre os titulares. Os candidatos falaram sobre os impactos da pandemia no país e no mundo e, em dado momento, Kamala disse que o atual governo escondeu da população que já sabia "o quão sério a doença era" em janeiro de 2020.

Lava-Jato

No cenário interno, o presidente Jair Bolsonaro disse que acabou com a operação Lava-Jato porque, segundo ele “não há mais corrupção". "Queria dizer para essa imprensa maravilhosa nossa que eu não quero acabar com a Lava-Jato... eu acabei com a Lava-Jato porque não tem mais corrupção no governo", disse Bolsonaro, que foi aplaudido pelas autoridades presentes. "Eu sei que isso não é virtude, é obrigação. Para nós, fazemos um governo de peito aberto", acrescentou o presidente.

Ainda no Brasil, os investidores seguem monitorando os desenrolares do novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, o Renda Cidadã.

 

 

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