Gasolina e luz desaceleram, mas ainda pressionam inflação pelo IPC-C1, diz FGV

O IPC-C1 saiu de um aumento de 0,50% em julho para um avanço de 0,55% em agosto

Agência Estado
postado em 04/09/2020 08:53 / atualizado em 04/09/2020 08:53
 (crédito: Prefeitura de Goiás)
(crédito: Prefeitura de Goiás)
Embora tenham subido menos que no mês anterior, a gasolina e a conta de luz ainda foram os itens que mais pressionaram o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) em agosto, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de um aumento de 0,50% em julho para um avanço de 0,55% em agosto.
Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas na passagem de julho para agosto: Alimentação (de 0,13% em julho para 0,76% em agosto), Educação, Leitura e Recreação (de -0,61% para 0,09%), Despesas Diversas (de 0,25% para 0,58%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,61%). Houve influência dos itens hortaliças e legumes (de -12,48% para -7,55%), cursos formais (de -1,55% para -0,17%), serviços bancários (de 0,22% para 0,81%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,52% para 1,00%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Transportes (de 1,12% para 0,68%), Habitação (de 0,90% para 0,61%), Comunicação (de 0,40% para 0,12%) e Vestuário (de -0,25% para -0,42%). Os destaques foram os itens gasolina (de 3,73% para 2,68%), tarifa de eletricidade residencial (de 2,33% para 1,00%), mensalidade para TV por assinatura (de 1,59% para 0,44%) e roupas (de -0,40% para -0,54%).
 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.