Com os pedidos de demissão do secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, já são oito baixas em áreas importantes na equipe formada pelo Ministro da Economia Paulo Guedes.
Somente no mês passado, o ministério perdeu três componentes. Mansueto Almeida deixou a Secretaria do Tesouro Nacional; Rubem Novaes pediu demissão da presidência do Banco do Brasil; e Caio Megale pediu exoneração do posto de diretor de programa da pasta.
Já o ex-secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais Marcos Troyjo resolveu assumir a presidência do New Development Bank, banco operado pelo bloco de países emergentes, o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Nem mesmo quem fez parte da transição da equipe econômica permaneceu muito tempo no governo. Foi o caso de Marcos Cintra, ex-chefe da Receita Federal, que saiu em setembro do ano passado, após insistir na defesa de um imposto sobre transações financeiras nos moldes da antiga CPMF.
O ex-presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Joaquim Levy ficou na presidência do banco até junho de 2019. Ele recebeu críticas do presidente Bolsonaro, por demorar com a para abrir o que denominava ser a "caixa preta" da estatal.
* Estagiário sob supervisão de Vicente Nunes