O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou a segunda etapa do programa Centelha, que visa incentivar novos projetos de empreendedorismo em todo o Brasil. Ele oferta capacitações e recursos financeiros para projetos dos 26 estados e do Distrito Federal. Para esta etapa, estão previstos R$ 105 milhões em investimentos. Estima-se que 50 mil empreendedores serão beneficiados e 1.350 startups criadas.
A cerimônia de anúncio contou com o ministro Marcos Pontes; o secretário de empreendedorismo, Paulo Alvim; Fábio Guedes, presidente do Confap; Evaldo Vilela, presidente do CNPq; e Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Brasília. Desde a criação do programa, já foram 15,2 mil ideias submetidas em 19 estados e mais de 38 mil participantes.
O programa conta com financiamento pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). É também uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e também com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Apoio à Pesquisa (Confap).
O ministério disponibilizou dois editais para a participação no programa. Um deles é uma carta-convite da Finep/MCTI para a seleção pública dos parceiros estaduais do programa. O prazo vai até o dia 1º de outubro. O outro é um edital de chamamento público do MCTI para selecionar de uma Organização da Sociedade Civil para colaborar na execução do projeto. A data-limite é dia 30 de setembro.
Tanto pessoas físicas quanto empresas podem participar da 2ª edição do Centelha. O chefe da pasta, ministro Marcos Pontes, afirmou estar feliz com o lançamento e disse ter orgulho de liderar o MCTI. "Quando vemos participação de pessoas do país inteiro, vemos que é algo voltado para as pessoas. Elas são a parte mais importante do país. Quando a gente vê um programa como esse, que pode ajudar as pessoas a mudarem a realidade da sua cidade, do seu país, é algo incrível. Eu tenho muito orgulho de liderar esse ministério", afirmou.
Pontes defendeu os investimentos em ciência, tecnologia e educação, argumentando que os países desenvolvidos o fazem. Ele também destacou a importância da ciência para a sociedade, especialmente em um contexto de pandemia. "Nunca antes na história do planeta a ciência foi tão necessária para salvar vidas. A ciência é a única ferramenta que temos para isso", disse.
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*Estagiário sob a supervisão de Vicente Nunes
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