Black Pantera é um nome que vai dar muito o que falar. Formada em Minas Gerais, em 2014, a banda combina metal e punk com ritmos groovados e letras de consciência racial, amálgama poderosa que os levou a grandes festivais de música pesada pelo Brasil e pelo mundo. Agora, voltam a Brasília para tocar no Alquimia (SOF Sul), hoje, a partir das 19h.
Com um trio exclusivamente composto por integrantes negros, o que ainda é raro na música extrema, Black Pantera não se cala quando o assunto é racismo. "A gente furou várias bolhas para chegar até aqui, e não é o lugar que a gente quer estar. A gente quer mais ainda, quer que as pessoas tenham mais consciência e entendam o quão importante a luta antirracista é", destaca o baixista Chaene da Gama.
Com três discos bem-sucedidos, o grupo se prepara para o lançamento de um EP no fim do ano, que vai conter o último single: Dreadpool. "É uma colcha de retalhos de referências pretas, desde ativistas até cinema, livros e música", explica Chaene. Hoje, tocam ao lado das candangas Desonra, Blackskull e NW 77.