Considerado um dos maiores eventos de blues, jazz e música instrumental do Centro-Oeste, o Festival República Blues chega a 9ª edição entre 8 e 10 de setembro. A festividade traz Stanley Jordan (USA), um dos instrumentistas mais virtuosos do mundo como o grande nome desta edição. Para a ocasião, também se destacam no line-up Dylan Triplett (USA), Nanda Moura, Irmandade do Blues, Adriano Grineberg, Taryn Szpilman, Sérgio Duarte, Mammoth e Nanny Soul & Marcelo Naves. Os artistas programados se apresentam no Varandão do Pátio Brasil Shopping, a partir das 16h.
Uma das atrações do evento, Nanda Moura se apresenta no domingo, às 15h. A cantora e guitarrista, tem sido destaque na cena de Blues Nacional, e bem reconhecida pelos principais nomes do estilo no Brasil. Já dividiu palco com artistas renomados do Blues como Greg Wilson, Maurício Sahady, Otávio Rocha, Álamo Leal e Blues Etílicos. Já se apresentou em palcos consagrados como Best of Blues and Rock, Cosquín Rock (Argentina), Bourbon Street Festival, Circo Voador e Mississippi Delta Blues Festival.
Em entrevista ao Correio, Nanda Moura, enfatiza o sentimento de se apresentar na capital. "Brasília que se segure, porque estou indo pra botar fogo no Festival República dos Blues", afirma a artista. A cantora desfilará um repertório que revisita clássicos e apresenta versões atualizadas com o toque da artista. A entrada para os shows é franca.
Entrevista // Stanley Jordan
Como estão as expectativas para a sua apresentação?
Estou muito feliz por reencontrar Dudu Lima no baixo e Leandro Scio Brandão na bateria. Eles são como meus irmãos, e independente da música que fizermos juntos, acho que o público pode sentir nossa alegria e inspiração.
Qual o sentimento de se apresentar em Brasília, a capital do país?
Faço apresentações frequentemente no Brasil, mas muitas vezes não chegamos a Brasília, então desta vez é um presente muito especial para mim. O Brasil é cheio de surpresas e esta cidade não foge à regra. Construída na era moderna com um design incomum, Brasília reflete tanto a criatividade incansável quanto a adoção entusiástica da tecnologia moderna que caracteriza o povo brasileiro. E é uma coincidência engraçada porque, logo depois de Brasília, estou me apresentando em Washington DC. Eu poderia chamar isso de "Capital Tour"!
O que o público brasiliense pode esperar desse show?
Damos sempre 100%, e tentamos misturar a inteligência e a paixão, para proporcionar às pessoas uma experiência muito completa.
De onde vem a ideia de misturar música brasileira, bossa nova e jazz?
Meus companheiros de banda e eu tivemos a honra de conhecer Roberto Menescal, que trabalhou lado a lado com Tom Jobim para criar a bossa nova. Ele nos contou que a influência do jazz estava presente desde o início. Ele também nos contou que quando receberam a primeira oferta para se apresentar no Carnegie Hall de Nova York, ele teve que convencer Tom Jobim a aceitar a oferta. Acabou que Jobim ficou feliz por eles terem ido, porque do lado de fora do local foram recebidos por alguns dos grandes nomes do jazz, que estavam ansiosos para ver o show. Portanto, a influência na verdade foi em ambos os sentidos.
*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco
Serviço
Festival República dos Blues
Hoje, amanhã e domingo, no Varandão do Pátio Brasil Shopping, às 16h. Entrada franca
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