Em comemoração aos 50 anos da carreira versátil que marca a MPB, Oswaldo Montenegro chega à Brasília com a turnê Celebrando 50 Anos de Estrada, na sexta (25/10).
O segundo show, que seria realizado no sábado (26/10) foi adiado para o dia 01/11 (sexta-feira), no mesmo horário e mesmo local: Centro de Convenções Ulysses, às 21h30. O cantor está se recuperando de uma severa infecção nas cordas vocais.
O espetáculo é uma jornada musical interativa, acompanhada dos maiores sucessos da trajetória do artista e imagens marcantes da vida profissional e pessoal de Montenegro, transmitidas por meio do telão. Os ingressos estão disponíveis no site da Bilheteria Digital, a partir de R$130.
Carioca de nascimento e mineiro de coração, o cantor e compositor sempre esteve em contato com a música, desde a infância. Escreveu a primeira canção, Lenheir, aos 8 anos de idade, mas o sucesso nacional veio uma década depois, após ganhar o Festival Internacional da Canção, com Automóvel. Em 1975, lançou seu primeiro compacto, Sem mandamentos, pela gravadora Som Livre e marcou uma geração da arte brasileira. "A música de Oswaldo toca a alma de quem a escuta. Sua obra tem como matéria bruta a emoção. Ele tem a capacidade de falar o que muitas vezes gostaríamos, ou precisávamos expressar, mas não conseguimos por nossa própria conta", afirma a flautista Madalena Salles, sua parceria musical.
Montenegro também é brasiliense por amor. Morou na capital por pouco tempo, mas a transformou em musa de suas obras, influenciando diretamente seu trabalho, explica Madalena: "As canções do Oswaldo são, muitas vezes, reflexo de suas vivências. Cada canção, as novas e as mais antigas, deixa evidente o estado de espírito em que ele estava quando as criou." O artista também é conhecido pelo estudo da música erudita e da história da música.
Sobre o espetáculo que chega no Centro de Convenções Ulysses, a flautista adianta: "Esse show pode ser considerado uma biografia, a celebração desses 50 anos de uma carreira que lhe possibilitou realizar sonhos, além do privilégio de poder sobreviver com o que ama fazer."
*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco