Há 29 anos, um dos alimentos mais populares e versáteis do mundo é celebrado em 25 de outubro. Criado em 1995, o Dia do Macarrão celebra a massa apreciada em diferentes cozinhas, principalmente na brasileira. O alimento tem forte presença na mesa das famílias do país, preparado de diversas formas, seja nas versões clássicas ou até mais regionais.
"O brasileiro é apaixonado por macarrão, porque ele faz parte da nossa memória afetiva. Com receitas simples do dia a dia, sempre se fez presente em momentos de celebrações e familiares", ressalta Maria D'Vilela, chef e proprietária do D'Vilela. Herdado da forte influência italiana, o macarrão se tornou um alimento indispensável no cotidiano das mais diversas culturas, indo além das tradições europeias.
"A paixão não é só do brasileiro, como também é mundial. Quando você sabe fazer massa, você pode trabalhar em qualquer lugar do mundo, porque todos gostam de macarrão", afirma o chef Francesco Bravin, responsável pelo restaurante Vittoria d'Italia. "Ele se encaixa em várias situações, tanto no clima mais frio, por exemplo, com cogumelos, linguiça, creme de leite, ou em uma época mais quente, com tomate cereja, macarrão, alho e óleo, pesto. Ele pode ser consumido durante os 12 meses do ano", garante.
Tradição italiana
Comandado pelo chef Francesco Bravin, nascido na região de Vêneto, nordeste da Itália, o Vittoria d’Italia procura manter, há 10 anos, a tradição da gastronomia italiana na capital. O restaurante foi batizado em homenagem à filha primogênita do proprietário, Vitória. “A casa é pequena, aconchegante e oferece uma comida totalmente caseira, tanto é que sou eu que cozinho”, descreve o chef. “Quando o cliente chega, eu com certeza estarei presente”, garante.
Quando o assunto é macarrão, o destaque da casa é o espaguete à putanesca. “É um prato mais simples, que não tem creme de leite e queijo, por exemplo. Ou você sabe fazer bem feito ou não dá certo”, avalia Francesco. “Se você tem uma base boa, usando ingredientes bons, com o molho de tomate bem feito como base para o tipo da putanesca, com quatro horas de cozimento e de fervura, o resultado é bom”, relata.
Culinária afetiva
Localizado na 310 Norte há 12 anos, o D’Vilela Bistrô oferece ao público brasiliense uma combinação entre culinária afetiva e ambiente aconchegante e intimista. “O próprio nome D’Vilela diz, pequena vila é a descrição do nosso ambiente, um local charmoso e acolhedor, que oferece pratos preparados com carinho e ingredientes selecionados”, define Maria D’Vilela, chef e proprietária da casa.
“Ao longo desse tempo, nos dedicamos a criar um ambiente acolhedor e familiar, com nossa gastronomia afetiva e pratos cuidadosamente preparados com ingredientes de qualidade e atenção aos detalhes”, complementa.
Entre as massas que compõem o menu, o destaque vai para os pratos fettucine à moda tailandês de camarão (R$ 39,90), fettuccine ao funghi (R$ 29,90) e espaguete com ragu de costela (R$ 29,90). Para harmonizar, a indicação do restaurante é uma taça de vinho branco (R$ 14,90).
União de culturas
Um dos mais renomados chefs da cidade, o italiano Rosario Tessier desembarcou no Brasil há 32 anos, diretamente para uma cozinha de restaurante. O cozinheiro trabalhou em capitais como Maceió e Curitiba até que, em 2002, fundou o próprio restaurante em Brasília, a Trattoria da Rosario, com apenas cinco mesas. Mais de duas décadas após a inauguração,
a Trattoria, eleita diversas vezes melhor do quadradinho, atende cerca de 60 mil pessoas por ano e reúne três gerações de clientes.
O menu da casa, baseado na cozinha tipicamente italiana, mas com toques brasileiros, reúne mais de 35 pratos. Dentre eles, o destaque vai para o paccheri ao molho de queijo Serra da canastra e bacalhau (R$ 139). A massa é um tipo de macarrão originário da região da Campânia, Itália, e, no prato, é finalizado com tomatinhos e bottarga. Para harmonizar, o chef sugere opções de vinhos branco mineral ou verde, que saem por a partir de R$ 79. O restaurante oferece uma carta extensa aos clientes, com cerca de 1200 rótulos de quase 30 países.
Com sabor brasileiro
Foi na Austrália que o chef Marcello Lopes aprendeu os segredos por trás da gastronomia italiana. Por quatro anos, ele trabalhou em um restaurante chamado Belíssimo, onde dividiu a cozinha com cozinheiros italianos e pôde conhecer mais da cultura europeia. A experiência foi a inspiração principal da criação do próprio restaurante, o Italianíssimo, na 412 Norte.
Voltada para a gastronomia estrangeira, a casa une o melhor da culinária da Itália com os sabores da cozinha nacional, por meio de temperos como alho, cebola, pimenta e ervas. No menu, o queridinho do público é o tradicional espaguete à carbonara (R$ 77,90), releitura do tradicional prato italiano, com creme de grana padano, gema de ovo caipira, guanciale e farofa de bacon crocante.
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