Essa semana, chegou aos cinemas Golpe de sorte em Paris, filme do diretor estadunidense Woody Allen. O diretor atinge a marca de 50 filmes com a nova obra. A trama gira ao redor da sorte e destino e conta a história de Fanny, que mora em Paris, e encontra por acaso, um antigo colega de escola, Alain, que era perdidamente apaixonado por ela na época. Fanny não consegue esquecer da coincidência e seu marido Jean começa a desconfiar da esposa por estar tão distraída.
Baseado em sorte e azar, o personagem de Jean acredita que sorte não existe e não confia no destino, ele o realiza por conta própria. Já Alain, acredita que a sorte se inicia quando nascemos e ter encontrado sua paixão da escola nas ruas de Paris comprova a existência de um destino. Fanny se encanta pela mística de Alain, mas o realismo de Jean acaba rápido com o romance.
A protagonista, interpretada por Lou de Laâge, vive uma grande confusão e a atriz transpassa o sentimento pela tela. A trama tem um início muito interessante, mas nada surpreendente acontece no decorrer do filme. O final traz um efeito surpresa, mas não foi o suficiente para virar a percepção de uma produção arrastada.
Saiba Mais
O filme é impactante no quesito técnico, com bela fotografia e direção de arte, o que torna muito agradável a experiência, mas a história é fraca. O filme é categorizado como comédia, mas é de uma comicidade bem sutil. O final é o momento que conseguiu tirar gargalhadas do público durante a sessão.
É possível que as produções de Woody Allen tenham chegado ao fim e que Golpe de Sorte em Paris seja o último filme da sua carreira. Mas os fãs esperam mais...
Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira*
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