Brasília sempre foi uma cidade chamariz para festivais. Alguns eventos deram certo no passado e outros miram o futuro, mas os fãs de música da cidade continuam frequentando e curtindo. Este final de semana é a vez do Vibrar Brasília fazer as honras do festejo brasiliense e trazer nomes de peso para a capital.
Entre as estrelas que sobem ao palco estão Duda Beat, Planet Hemp, Vanessa da Mata, Luedji Luna, Céu, Alice Caymmi e Nação Zumbi. Os candangos do Puro Suco, Ellefante, Margaridas e Distintos Filhos são alguns dos talentos locais a embalar os dias de show. Vale ressaltar que os shows começaram na quinta com o ícone pop Ritchie.
Em comum está o fato de que não há nenhuma estreia de novos artistas na cidade, todos que cantam no Vibrar já têm uma relação com a capital. Porém poucos têm uma história tão longeva e bonita com Brasília como a Nação Zumbi. "A banda faz show em Brasília há muito tempo, desde as calouradas dos anos 90, nas lonas, festivais universitários e grandes festivais também", lembra o vocalista e líder Jorge Du Peixe. "A gente está voltando agora, como sempre no lema: 'Diversão levada a sério'. Mais uma vez chegamos para Brasília para incendiar os palcos", complementa.
Os pioneiros do movimento manguebeat acreditam que esse show será ainda mais especial, porque diz muito respeito à trajetória do grupo. " Estamos em um ponto alto da carreira, neste momento celebrando 30 anos do nosso primeiro álbum, do nosso grito e da nossa fundação que é o Da lama ao caos", afirma Du Peixe. Eles prometem tocar o álbum, mas também fazer uma viagem no tempo que intitulam: "Uma timeline sonora que a gente vem desde os anos 1990".
A Nação percebe que mesmo com as modas e tendências, a música que fazem e o manguebeat como um todo foi passado para frente. "A gente vem atravessando essas três décadas, em um momento no qual estamos celebrando os 30 anos do nosso primeiro disco, e a gente vem vendo ao longo do tempo, que não só os pais que ouviam e passam para os filhos, mas também uma geração nova sedenta do que aconteceu nos anos 90 em poder acompanhar a banda até hoje", acredita o vocalista.
No entanto, nem só de nostalgia vive a banda. A banda está em atividade e, mesmo com mudanças e perdas, continua tendo orgulho justamente de viver. "Estamos aqui representando e dando nosso grito necessário nesses palcos do Brasil e do mundo. A Nação Zumbi está viva e vai fazer muito barulho ainda", crava o músico que sobe ao palco às 19h45 no domingo.
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