Gastronomia

Quer experimentar novidades? Confira uma lista de novas casas da cidade

Em expansão na área gastronômica, Brasília registra o surgimento de novos restaurantes. Confira algumas das operações recém-inauguradas na cidade

Prato PF da chef do Caju Limão -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Prato PF da chef do Caju Limão - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

Construída há 64 anos, Brasília se tornou a casa de brasileiros nascidos em todas as regiões do país. A gastronomia da cidade, portanto, é um reflexo de tal diversidade — na capital, o público busca por diferentes propostas, que vão desde restaurantes voltados para culinária regional, buscando se reconectar com os respectivos estados natais, as casas que são guiadas pela gastronomia internacional. Baseado no comportamento dos moradores, o quadradinho tem se visto centro de uma expansão gastronômica, com o surgimento de novos restaurantes e estabelecimentos.

Para Gladys Vilca Morales, uma das responsáveis pelo Chaco, a cidade é exemplo de crescimento nesta área. "Esse caldeirão cultural contribui para a criação de um polo gastronômico dinâmico e em constante evolução. Nos últimos anos, Brasília tem visto o surgimento de chefs talentosos e inovadores que estão experimentando novas técnicas e ingredientes, colocando a cidade no mapa da alta gastronomia. Esses profissionais estão ajudando a elevar o padrão da culinária local, atraindo a atenção tanto do público quanto da crítica especializada", avalia.

"Brasília tem se tornado um ponto focal para eventos culinários importantes, como festivais de comida de rua, feiras de produtores locais e concursos de gastronomia. Esses eventos não só promovem a cena local, mas também atraem chefs e gourmets de outras regiões, reforçando a reputação da cidade como um polo emergente", acrescenta Gladys. O restaurante foi inaugurado há quatro meses.

Gustavo Leal, sócio-proprietário do Caju Limão, que também abriu as portas em abril, enxerga um desenvolvimento no setor gastronômico brasiliense. "É uma área que tem se profissionalizado bastante, não só pelas marcas de fora que tem vindo para cá, mas também pelos empresários locais que têm buscado essa profissionalização", analisa. "O crescimento tem sido muito bom e acredito que o maior beneficiado dessa história é o público consumidor, que agora pode contar com operações melhores do que já teve em outros tempos na cidade", pontua.

 

Além do restaurante

Em abril, um novo estabelecimento deu as caras na famosa Rua dos Restaurantes, na 405 Sul. Comandado pelo chef Ville Della Penna, trata-se do empório de cozinha artesanal Bottega Mia, onde são fabricados pães, massas frescas e embutidos. Para além dos itens, vendidos no balcão da casa, o cardápio oferece opções diversificadas e democráticas, incluindo receitas autorais e releituras da culinária italiana.

O prato assinatura do chef, no entanto, é o grande destaque do menu. Trata-se do pasta e fagioli (R$ 78), uma versão revisitada do macarrão com feijão que leva favas, cavatelli feito na casa e mexilhões frescos.

Foco na adega

Em julho, Brasília ganhou seu mais novo bar de vinhos — Palomina Bar, localizado na 405 Sul. “Somos um wine bar, mas diferente de outros em Brasília, temos uma adega selecionada a dedo para garantir uma experiência acolhedora aos nossos clientes, onde qualquer pessoa pode tomar rótulos perfeitamente harmonizados com nossos pratos, mas sem as “complicações do vinho”. A gente garante facilitar essa experiência do início ao fim. Buscamos também inovar em alguns pratos, com algumas referências que buscamos em países europeus, sobretudo da Espanha”, detalha Lucas Vaz, sócio e fundador do Palomina.

No menu, uma das estrelas são os cubos de costela desossada (R$ 48), feito com filé de costela desossada, goma de tapioca, queijo Serra da Canastra, alcaparrones, brotos e esferas de limão. Para harmonizar, a sugestão é o vinho tinto Cabernet Sauvignon da Cavalleri (R$ 98).

Outro queridinho da casa é o tartar filé (R$ 62), steak tartare feito com filé mignon picado, picles, alcaparrone, cebola roxa, mostarda Dijon, molho inglês, ovo de codorna, cogumelo shitake e pão rústico da casa. Muito além do vinho, o bar conta com uma extensa carta de drinques. Por isso, neste caso, a recomendação é harmonizar o prato com o spritz Casablanca (R$ 36), uma variação dos tradicionais spritz, feito com vinho branco, notas de alecrim e fatias de pepino.


União sul-americana

Batizado em homenagem à província argentina de mesmo nome, o restaurante Chaco mistura o melhor da culinária brasileira com os sabores da gastronomia dos hermanos. A casa inaugurada há quatro meses é capitaneada pelo premiado chef peruano Marco Espinoza e tem como especialidade cortes selecionados de carne, como ancho, chorizo, filé mignon e picanha.

A indicação do restaurante é o combo 1 (R$ 185 — duas pessoas), 250g de bife de chorizo e 250g de fraldinha, acompanhados por purê de batata trufada, arroz com brócolis e mix de vegetais na brasa. Para harmonizar, o Chaco conta com uma extensa carta de drinques autorais. A sugestão, no entanto, fica por conta do abacaxi defumado (R$ 40), à base de rum com amêndoas, abacaxi grelhado, coco ralado, cítricos e leite.

Para brindar com os amigos

Recém-inaugurado na cidade, o Bar Juvenal abriu as portas no mês passado, na 207 Sul. O espaço é voltado aos que desejam um local descontraído para aproveitar um bom happy hour e pratos saborosos a preços acessíveis.

O carro-chefe da casa é o frango gratinado com parmesão (R$ 99 — cinco pessoas), acompanhado por até quatro guarnições, entre arroz branco, baião de dois, batata frita, farofa de ovos, maionese de galeteria, polenta frita e salada da casa. Outro destaque é a picanha família na brasa (R$ 159 — três pessoas), 750g de carne com chimichurri e acompanhamentos à escolha do cliente. Para harmonizar, a indicação é o chope Juvenal (R$ 8,90), servido na caneca congelada. No happy hour, que ocorre todos os dias das 16h às 20h, a bebida sai por R$ 4,99.

Onde comer?

Bottega Mia
CLS 405, bloco C, loja 38
De terça a sábado, das 12h às 23h
Domingo, das 12h às 16h

Caju Limão
CLN 202, bloco A, loja 3
De segunda a quarta, das 11h30 à 0h
De quinta a sábado, das 11h30 à 1h
Domingo, das 11h30 às 22h30

Chaco Brasília
Venâncio Shopping
De segunda a quinta, das 11h30 às 16h e das 18h30 às 22h
Sexta, das 11h30 às 16h e das 18h30 às 23h
Sábado, das 11h30 às 23h
Domingo, das 11h30 às 20h

Palomina Bar
CLS 405, bloco D, lojas 16 e 18
Terça e quarta, das 18h30 às 23h30
Quinta e sexta, das 18h à 1h
Sábado, das 16h à 1h
Domingo, das 15h às 21h

Tutti Cantina
Venâncio Shopping
De segunda a sábado, das 12h às 22h30

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postado em 16/08/2024 06:00
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