O 2º FestCaras ocupa o Teatro SESC Newton Rossi, de Ceilândia, com uma amostra significativa do teatro feito no Distrito Federal em forma de pequenos esquetes e com direito a mostra competitiva e premiações. No total, 20 grupos da cidade sobem ao palco para apresentar cenas de espetáculos e mostrar um pouco do trabalho de cada companhia.
Idealizado pelo Grupo Caras — Teatro Multifácico, o festival tem apresentações hoje, amanhã e domingo e foi inspirado no Fecta, realizado em Fortaleza e do qual a companhia Caras participou em 2016 e 2017. "Gostamos muito do formato pelo feedback muito positivo que tivemos no trabalho que apresentamos e achamos que seria importante essa linguagem se expandir, então a gente tentou produzir da nossa forma esse festival", explica Jefferson Leão, diretor do Caras.
As cenas apresentadas têm em média 20 minutos e as linguagens selecionadas pelos organizadores não se restringem ao teatro. "Temos também dança e palhaçaria", avisa Jefferson. "A ideia é promover a arte cênica e novos artistas. É importante também para a comunidade de Ceilândia, para a descentralização da cultura. O Caras trabalha muito isso de não levar apenas para o Plano Piloto e sim para locais em que se têm menos cultura e pessoas com menos poder aquisitivo."
A mostra competitiva será realizada de hoje a domingo e no próximo fim de semana. Serão 15 categorias premiadas com um total de R$ 8,5 mil distribuídos entre os vencedores escolhidos por um júri formado por três pessoas. Além das apresentações dos esquetes, haverá também debates e conversas com o público. O tema do FestCaras este ano é "Temos a arte para não morrer da verdade", frase emprestada do filósofo Friedrich Nietzche. O festival também vai homenagear o ator e diretor Túlio Guimarães.
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