Crítica

Graça solar dos amarelinhos: é, de novo, 'Meu malvado favorito' em cena

Veja a crítica da nova animação da Illumination, com os pequenos e agitados personagens

Crítica // Meu Malvado Favorito 4 ★★★

Quem é minion pode ser mega — e, ainda, manter tudo a sua volta caótico, sem provar nem pouca dose que seja de inteligência? No que depender desta nova aventura que pontua continuação de filme de 2017 estrelado por Gru e companhia, a resposta é sim. A Liga Anti-Vilões está a todo vapor, mas — em tom nostálgico (que brinca até mesmo com clássica criação oitentista de Tears for Fears) — celebra feitos dos anos de 1980. Num retorno a esta época, na qual a Escola de Vilania formava protagonistas como Gru, é possível localizar o tenebroso Maxine Le Mal, que se torna um entrave para a felicidade da família de Gru.

A passagem pelo liceu Pas Bon ecoa décadas depois no cotidiano de Gru, que, além das meninas Edith, Margô e Agnes, junto com a esposa Lucy, tem de criar o pequeno Gru Jr. Junto com a engraçada falta de carisma por parte do animado pai, o filme se vale de duas vilãs, que deixam opacos os planos malévolos do chamado Le Grand Baraton (codinome de Maxine): a idosa diretora (do liceu da maldade) Übelschlecht e ainda Poppy, maquiavélica vizinha da família de Gru, que hostiliza os parentes dele, já instáveis pela adoção de novas identidades mantidas em segredo.

Junto com Lucy, que responde pela situação mais cômica do longa, quando adota a falsa profissão de cabeleireira, os minions seguem tendo lá suas graças, e, sabidamente, o roteiro dosa a participação deles que convivem com algum reflexo de saturação. Esses amarelinhos coadjuvantes se projetam pra valer quando adquirem poderes inesperados e se enamoram da ideia de serem reais super-heróis.

 

 

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