Já íntimo da capital, Felipe Puperi traz mais uma vez para Brasília o projeto Tagua Tagua. A banda de um homem só mescla pop, indie e música psicodélica. O músico que ficou reconhecido, inclusive internacionalmente, pelo trabalho na banda Wannabe Java faz o show do EP Tempo todo, em que revisita faixas da carreira no formato acústico.
Puperi acredita que toda a obra que recria ganha um significado diferente neste show. "Sinto que esse show tem o poder da canção envolvido. Ao contrário do show com banda, onde os arranjos, a animação e as camadas todas chamam bastante atenção, nesse a gente tem o mínimo, o silêncio, a sutileza", explica, ao Correio. "É um tipo de apresentação que também permite contar um pouco sobre as músicas, contextualizar as letras, as ideias. É um formato bem interessante", complementa.
O artista já tocou em Brasília algumas vezes e entende a Infinu como uma possibilidade distinta para o formato da apresentação. “Já toquei algumas vezes na Infinu e adoro a energia do lugar. Vai ser legal fazer o show - que normalmente tenho feito em teatros - em um espaço menos convencional como esse”, reflete o artista que pede a participação do público. “Esse show é bem intimista, mas ao mesmo tempo é uma troca grande com o público. Eu costumo dizer que o show só acontece se eles participam e cantam comigo”, conta.
Estas andanças pelo Planalto Central apaixonaram o cantor. Porém, diferentemente do deslumbramento comum com a monumentalidade da cidade, Puperi ama as pessoas. “Eu criei um vínculo forte com a cidade na primeira vez que fui, em 2022. Foi surpreendente ver que tinha tanta gente conectada com minha música e cantando tudo junto comigo”, lembra. Antes os cantos sem becos da cidade estão guardados no coração do artista. “Brasília é hoje uma das cidades mais importantes pra mim, a que tem o público mais caloroso”, afirma.
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