Mancha pode ter uma quantidade grande de definições nas artes visuais e é em torno dessa ideia que os 16 artistas de exposição em cartaz na Cerrado Galeria trabalharam. Com curadoria de Ralph Gehre, a mostra é fruto de uma residência realizada este ano pelos artistas no espaço Vilarejo 21. Eles trabalharam em conjunto, coletivamente, no ateliê durante a residência, mas também individualmente para produzir as obras expostas.
Gehre explica que uma das estratégias do programa do Vilarejo 21 é estimular a troca entre os artistas, mas também expô-los ao mercado, por isso é importante a exposição ser realizada em uma galeria comercial. "A residência tem essa ideia que é encerrar a residência levando o trabalho para dentro da estrutura de mercado formal", explica o curador.
Entre os artistas que participam da exposição estão nomes como Paula Calderón, Maria Marra, Vânia Ladeira, Altimar Rocha, Camo, Adriana Marques, Sandra Crivelaro, Triz de Oliveira e Daniel Lopes. "Fiz um acompanhamento curatorial com eles ao longo do processo, conversamos, vimos a produção e fiz uma seleção de trabalhos desse processo", explica Gehre. Os artistas vêm de formação diferentes e têm interesses bastante diversos, mas a residência propõe um tema comum para a pesquisa. "Nesse caso o assunto é mancha, em todos os sentidos, desde a mancha muito espontânea, ocasional, incontrolável, até a mancha reconstruída, ou a ideia de mancha", avisa o curador.
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