Foi a atualidade da história narrada em O corcunda de Notre Dame, romance publicado por Victor Hugo em 1831, que atraiu o diretor Vittor Borges para a vontade de montar a obra em cartaz no sábado (22/6) e no domingo (23/6) no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (EMB). Em parceria com a Cia. de Cantores Líricos, Borges levou ao palco uma versão que mistura diversas referências. "Fizemos uma adaptação do livro com ideias do musical da Broadway e com o filme da Disney", avisa. "A gente fez uma mescla dessas três vertentes para montar a história. Uma boa parte da música é do espetáculo da Broadway, mas uma parte a gente precisou compor, são composições minhas."
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Na história concebida por Victor Hugo, Quasímodo é um homem criado dentro de uma igreja, na clausura. Impedido de sair por causa de uma série de deformidades físicas, ele desconhece o mundo exterior até se apaixonar por Esmeralda. Quando a mulher se vê confrontada a situações perigosas, Quasímodo deixa o isolamento para ajudá-la. "Ele nasceu com uma deformidade, quando descobre que pode ir lá fora conhecer o mundo, se depara com o preconceito. É uma história que vai cativar e envolver as pessoas. E é muito atual, todos os conflitos parecem que foram escritos agora, em 2024", diz o diretor.
Nascido de uma parceria entre a Cia. De Cantores Líricos de Brasília e a AR. Musicais, O corcunda de Notre Dame, o musical reúne uma orquestra de 10 músicos e um elenco de mais de 20 cantores, sendo seis os personagens principais. Quasímodo é vivido pelo próprio Vittor Borges, há 20 anos produtor de musicais.
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