Crítica // Os estranhos — Capítulo I ★ ★
Teatral e armada, uma das criminosas do filme do diretor finlandês Renny Harlin (lembrado por Do fundo do mar, de 1999), tal qual os comparsas usa máscara e realiza uma performance, em uma floresta, em que os protagonistas (e namorados) Maya (Madelaine Petsch) e Ryan (Froy Gutierrez) se encontram abandonados. Tudo conspira para o terror, quando ambos ficam ilhados, sem carro (posto para consertar, com o sinistro Rudy, papel de Ben Cartwright).
Na pequena Venus, com menos de 500 habitantes, a polícia parece alheia à montoeira de incidentes acobertados por raros tipos que intimidam (ao cubo) os forasteiros. São muitas as batidas na porta da cabana em que o casal se hospeda, e que parece um ímã para atrair clichês: há cortes de energia, explosões e ferimentos inesperados.
Na aparente casa aconchegante, Ryan e Maya são sempre, misteriosamente, observados. E a falta de explicação é formalizada, no roteiro que continua sem nada explicar e pouco expressar. Prolonga-se, no capítulo inicial, a origem de personagens medonhos que seguem sem pistas do motivo de suas maldades.