Crítica

Uma dolorosa maternidade: crimes empilhados, no filme com Hilary Swank

Vencedora de dois prêmios Oscar, Hilary Swank protagoniza filme sobre tráfico e outros rimes

Crítica // Por trás da verdade ★ ★ ★

A figura dos filhos cerca os protagonistas deste novo drama estrelado por Hilary Swank, sempre lembrada pela vitória de dois prêmios Oscar (Menina de ouro e Meninos não choram). No filme, que combina novamente talentos do diretor Miles Joris-Peyrafitte e do corroteirista Madison Harrison, tal como em Como você é, feito há sete anos, a análise de laços estreitos está em primeiro plano.

Para além da produção, Harrison interpreta muito brevemente Michael, que terá os laços com Ducky (Hopper Penn) revistos depois de sua morte. Michael é filho de Marissa (Swank), uma jornalista que embarca numa bebedeira sem fim depois da morte do rapaz, já bem perto de ele se tornar pai. Paige (Olivia Cooke, a inglesa de Eu, você e a garota que vai morrer) é a namorada do rapaz que tinha dependência de heroína.

Tobey (o outro filho de Marissa, interpretado por Jack Reynor) e a mulher dele, Gina (Dilone), formam a rede de apoio para a jornalista que, do luto, parte para uma jornada rumo à verdade da morte do filho. Na readaptação social, Marissa viverá uma intensa corrente de ação ao lado de Paige, a bem da verdade, não muito benquista, a princípio. Boas interpretações e algumas reviravoltas garantem o interesse.

 

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