A rica história da música brasileira está vivendo momentos de comemoração. O Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães será palco de mais uma dessas celebrações. Ritchie faz apresentação especial da tour A vida tem dessas coisas, que comemora os 40 anos do primeiro disco, capitaneado pelo sucesso Menina veneno. Quem esquenta o público é Flávio Venturini, que traz o próprio quarteto em uma espécie de ensaio para as comemorações dos 50 anos de carreira, que completa no ano que vem.
Ícone do pop dos anos 1980, Ritchie retorna ao primeiro álbum, O voo do coração, para trazer a nostalgia ao público. A turnê está sendo muito elogiada pela qualidade musical, mas a expectativa era de fazer apenas 10 shows, a recepção do público mudou tudo. "O que era para ser apenas 10 shows já virou 40 e temos a nossa agenda cheia até o fim de 2024. Minha expectativa era de que o público fosse mais ou menos aquele mesmo público dos anos 1980, agora mais velho, na casa dos 50 ou 60 anos, mas a grande surpresa tem sido o número de pessoas mais jovens que têm lotado nossos shows", conta Ritchie em entrevista ao Correio.
As expectativas foram superadas durante toda a carreira de Ritchie, uma vez que quando pensou no primeiro álbum ao lado do parceiro Bernardo Vilhena, nunca imaginou que chegaria aonde chegou. "Nosso sonho máximo era que elas chegassem a tocar nas rádios durante dois meses, no máximo, então é uma satisfação enorme saber que ainda tem um grande público tão ávido por ouvir meu som depois desses anos todos", comemora.
O ato de abertura de Ritchie é um espetáculo por si só. Membro do icônico grupo O Terço, parte do lendário Clube da Esquina e um dos fundadores do 14Bis, Flávio Venturini resume os quase 50 anos de carreira em pouco mais de uma hora em show intitulado O céu de quem ama. "Eu sempre falo que sou um cara de sorte, porque todos os momentos em que participei da música brasileira, tive muita sorte, foram sempre de sucesso e muita aceitação do público", destaca o cantor.
O músico promete um bonito show para honrar a relação que tem com a cidade que sempre o recebeu bem. "Eu tenho um carinho enorme pela cidade de Brasília, sempre falo que um dia gostaria de morar aí, porque acho uma cidade muito agradável, muito interessante de morar, uma cidade que tem uma relação forte com a natureza e com a música", revela. "E sempre fui muito bem recebido em Brasília. Então, para mim, é sempre um prazer ir a Brasília, ainda mais num show como esse, onde eu vou fazer um show novo e abrindo para um grande amigo meu, de quem respeito demais o trabalho, que é o Ritchie", completa.
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