Música

Clube do Choro celebra as mulheres no projeto É de rosa choque

No Dia Internacional da Mulher, o Clube do Choro recebe o projeto beneficente e as apresentações do É de rosa-choque

Nesta sexta-feira (8/3) é comemorado o dia das mulheres, uma data criada para homenagear uma grande parcela da população mundial que necessita afirmar seus direitos, que são constantemente violados. No palco do Clube do Choro, às 20h30, o grupo de artistas que compõem o projeto É de rosa choque se apresenta e saúda a musicalidade de mulheres fundamentais à cultura brasileira. O show é beneficente e terá parte do valor arrecadado para o projeto Perucas do Bem e para a Liga de Combate ao Câncer do HUB. O espetáculo tem a direção musical da  da guitarrista, violonista e vocalista Dara Alencar. Na bateria, quem comanda as baquetas é Thaise Mandalla. No baixo elétrico, Malu Ribeiro. Emanuelle Andrade comanda os teclados. Nos vocais,  Flor Furacão, Isabela Bianor, Leana e Stephanie Lacerda.

A produtora cultural Tita Lyra é responsável pela organização do evento e acredita que a data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. "Eu quis aliar a arte, sobretudo a música, como vetor para colocar um ponto de luz gerando reflexão sobre questões do universo feminino", comenta Tita. Para fazer tributo a um dia tão relevante, Tita idealizou e reuniu um grupo de mulheres artistas e instrumentistas que representam a diversidade para se apresentar.

A reunião de artistas mulheres é uma questão de posicionamento político, em resposta a um mercado difícil para mulheres. Escolhido para ser contemplado, o projeto Perucas do bem tem o propósito de acolher e oferecer perucas e lenços a mulheres que estão em processo de quimioterapia. "O projeto foi escolhido porque é feito por mulheres para mulheres. É um trabalho lindo, voluntário e que não envolve recursos. A designer Roberta Andrade confecciona e doa as perucas juntamente com lenços e echarpes para as pacientes em tratamento no Hospital Universitário de Brasília", destaca Tita.

Apesar de ser uma forma de celebração, a música também tem o poder de cura e de carregar sentimentos fortes como de denúncia social. Leana, cantora e artista que faz parte do projeto, pontua que é um dia plural e que deve reverenciar a diversidade. "É uma data em que celebramos a luta das mulheres para (re)existirem em uma sociedade marcada pelo machismo, sexismo, racismo, etarismo, classismo e LGBTfobia. Ao mesmo tempo em que denunciamos tantas opressões, celebramos as nossas vidas, lutas e as histórias das mulheres que nos antecederam e que abriram os caminhos por onde hoje podemos passar", enfatiza Leana.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

Serviço

É de rosa choque

Nesta sexta-feira (8/3), às 20h30, no Clube do Choro.

 


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