GASTRONOMIA

Quer comida típica das regiões brasileiras? Veja onde ir no DF

Nesta semana, o Divirta-se mais selecionou seis restaurantes que destacam o sabor e a variedade da gastronomia brasileira

A diversidade brasileira é notória em muitos aspectos culturais e a gastronomia é um deles. A culinária do país é uma fusão de sabores e receitas típicas que valorizam os ingredientes locais. Apesar do feijão com arroz conquistar os brasileiros de norte a sul, cada região cria combinações autênticas e torna a gastronomia tupiniquim mais rica em variedades e combinações.

Como Brasília surgiu da união de pessoas de diferentes regiões, a gastronomia local reflete essa mistura cultural. "Acreditamos que a comida brasileira é rica em sua essência justamente por agregar essa miscigenação de culturas que a torna única. A comida Brasileira não está presa em um padrão e sim ao sabor, que está presente em qualquer local do nosso país. Os brasilienses conseguiram colocar isso dentro de uma panela só. Aqui coube a todos nós dentro de sua especificidade. Agregar sabores a essa região de cerrado maravilhosa tem sido muito gratificante para nós por conseguirmos nos adaptar à região sem fugir das nossas raízes", diz Ray Neto, proprietário do restaurante Casa de Mainha.

Além do feijão com arroz, outra característica marcante na gastronomia brasileira é o consumo de petiscos. "Os petiscos são opções que todo brasileiro ama! É a cara do Brasil um petisco, uma cerveja ou caipirinha bem gelada. Seja na praia, em um bar, restaurante ou até mesmo em casa", observa Thales Furtado, sócio do Primeiro Bar.

A variedade presente na gastronomia brasileira também pode ser explicada pela história do país, marcada pela colonização. "Acredito que o diferencial seja a variedade nas opções de frutas, legumes, carnes e pratos dentro de um mesmo país. Além disso, também tem a mistura indígena, africana e europeia", garante Thais Lino, gerente do restaurante Esquina Mineira.

Como a capital é composta por pessoas de todas as regiões do país, a cidade está cheia de restaurantes que evidenciam o sabor da culinária brasileira e as individualidades presentes em cada região.

Kayo Magalhães/CB/ D.A Press - 13/11/2023 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF.Gastronomia. Moqueca mista baiana acompanhada de arroz, pirão e farofa do restaurante Casa de Mainha - Comida Baiana. Na foto, o chef Ray Neto.
 

Comida aconchegante

O restaurante Casa de Mainha nasceu da vontade de Ray Neto, proprietário do empreendimento, de se manter conectado com as raízes baianas e matar a saudade da comida da mãe e da avó. Como o restaurante busca o verdadeiro sabor da comida baiana, eles montaram uma logística para trazer insumos diretamente de Salvador. "Trazemos camarão seco, azeite de dendê e, em alguns meses conseguimos trazer outros frutos do mar da Água de Meninos, um polo pesqueiro de Salvador. O sabor de tudo fica muito original e impecável", enfatiza Ray.

Apesar de a casa ter começado com foco no acarajé e o petisco ter muita saída, a Moqueca do Chef (R$ 164,99) se tornou a queridinha do cardápio. "Ela é composta por todos os frutos do mar que trabalhamos: peixe, camarão fresco, lagostim e polvo. O prato serve duas pessoas e acompanha arroz, pirão e farofa", relata o proprietário.

Divulgação - Linguiça artesanal com lascas de pequi no Fogão Goiano Bandeirante

Aoo Goiás


No Núcleo Bandeirante, o Fogão Goiano oferece comida regional e conta com redes ao ar livre que permitem contato com a natureza, espaço dedicado a drinques e música ao vivo nos fins de semana. “Com uma vasta variedade de pratos quentes e frios, nosso restaurante se destaca com mais de 70 opções, levando dedicação e carinho para nossos clientes”, destaca Everaldo dos Santos, proprietário do estabelecimento.A casa oferece serviço de bufê a quilo (R$ 59,90) de segunda a sexta e aos sábados, domingos e feriados (R$ 69,90). Mesmo com toda a variedade de opções, a linguiça artesanal de sobrecoxa com lâminas de pequi é a pedida que mais conquista os clientes.

Kayo Magalhães/CB/D.A Press - Arroz com alho, angu, quiabo e galinha caipira acompanhados de linguíça suína, torresmo, mandioca frita e ovo do restaurante Esquina Mineira

Oh trem bão sô

Há quase quatro décadas em Brasília, o restaurante Esquina Mineira traz a atmosfera das fazendas antigas, cidades históricas e o gostinho de Minas Gerais. "Temos o cuidado de colocar a mineirice em cada detalhe: desde a recepção de cada cliente até no preparo dos pratos mais tradicionais", define Thais Lino, gerente do restaurante.

A casa busca apresentar o estado para quem nunca o visitou e ser um local de resgate para os que já conhecem. Com o lema "viaje a Minas sem sair de Brasília", eles funcionam com o serviço de self-service (de segunda a sexta, R$ 84,90 o quilo e sábados e feriados, R$ 93,90) e servem pratos típicos como costelinha suína, rabada com agrião, galinha caipira, tutu de feijão, angu de milho, doces mineiros e a tradicional cachaça mineira. Entre todas as opções disponíveis, as carnes suínas são o grande destaque do restaurante.

Pedacinho do Nordeste

Complexo gastronômico inspirado em Jericoacoara, o Vila Jeri traz o clima de praia e o sabor da comida litorânea para Águas Claras. O espaço permite que as pessoas saboreiem os alimentos com o pé na areia e conta com programação infantil, música ao vivo e espaços para praticar exercícios físicos. Os carros-chefes da casa são a moqueca (R$189), moqueca de camarões puxados no leite de coco e pimentões, servido na moranga acompanhado com arroz de coco e chips crocantes, e a feijoada (R$59), acompanhada de lombo, calabresa, costela suína, orelha, torresmo, pé, rabo feijão preto, couve, laranja, arroz branco.
“O diferencial da nossa feijoada é que montamos tudo separado. Às vezes, a pessoa vai comer uma feijoada e não gosta de rabo suíno, de orelha ou de pé suíno. Então, vai tudo separado”, destaca Erivanio Souza, chef da casa.

Sabor que norteia

Com vontade de contar a própria história por meio dos pratos servidos, o chef Francisco Ansiliero abriu o Dom Francisco Restaurante. O cardápio mistura a culinária sulista e a amazônica, dois lugares que marcaram a trajetória do proprietário. "Eu queria mostrar o que eu sou, o que eu penso e a minha história de vida", relata o chef.

Entre os pratos que mais fazem sucesso está a Picanha na Brasa (R$ 99), que traduz a infância no Sul, o tambaqui na brasa (R$ 89) e o lombo de pirarucu grelhado (R$ 99), que traduzem a vivência no Norte. "Durante a minha história amazônica, o tambaqui e o pirarucu foram os pratos que mais me impressionaram", diz o chef.

 

Mais Lidas

Kayo Magalhães/CB/ D.A Press - 13/11/2023 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF.Gastronomia. Moqueca mista baiana acompanhada de arroz, pirão e farofa do restaurante Casa de Mainha - Comida Baiana. Na foto, o chef Ray Neto.
Divulgação - Linguiça artesanal com lascas de pequi no Fogão Goiano Bandeirante
Kayo Magalhães/CB/D.A Press - Arroz com alho, angu, quiabo e galinha caipira acompanhados de linguíça suína, torresmo, mandioca frita e ovo do restaurante Esquina Mineira