Há algum tempo, Oswaldo Montenegro vive um paradoxo. Morador do Rio de Janeiro, num apartamento na Zona Sul, de frente para o mar, se transformou num eremita, pois praticamente não sai de casa. Por outro lado, passa a maior parte do ano na estrada, em frequentes turnês.
O cantor e compositor carioca, que iniciou a carreira em Brasília na década de 1970, está de volta à cidade, para apresentação, nesta sexta-feira (17/11), às 21h30. Mais uma vez, além da flautista e pianista Madalena Salles e dos multi-instrumentistas Sérgio Chiavazoli e Alexandre Meu Rei, músicos de sua banda, ele tem a companhia no palco da Orquestra Filarmônica.
Neste show, o menestrel criou uma roupagem clássica para as músicas do repertório, do qual fazem parte canções que se tornaram marcantes em sua trajetória de mais de 50 anos, como A lista, Bandolins, Estrada, Estrela e Léo e Bia, além de composições menos conhecidas dos fãs.
"O show traz de novo um dos grandes prazeres de Oswaldo: tocar com orquestra. Com arranjos escritos por três arranjadores do mais alto padrão", destaca Madalena Salles. "Mesmo tendo a orquestra e músicos que o acompanham há anos, Oswaldo mantém sua conhecida conexão com o público, o que faz o show vestir uma roupagem quase erudita, mas com uma intimidade popular", acrescenta.
Segundo o maestro Thiago Francis, Oswaldo Montenegro é um grande amigo da Orquestra Filarmônica de Brasília. "Já é a terceira vez que ele se apresenta com a Orquestra, e eu, como maestro, vou regê-lo pela segunda vez. Quando ele canta as suas poesias, eu, como maestro, consigo imaginar a orquestra acompanhando as curvas de cada melodia", complementa.
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