Foi com uma série de ícones do design do século 20 que Paulino Aversa construiu as cenas das pinturas da exposição Mudernage popular — Pinturas e objetos. Câmeras Polaroids, as velhas kombis, um taxímetro antigo, um tubo de pasta de dente, são várias as referências que abastecem o pintor nesse conjunto de 20 telas e 15 objetos reunidos no Espaço Oscar Niemeyer sob curadoria de Danielle Athayde .
Com uma pintura de cenas realistas e uma inspiração confessa em Brasília, cidade na qual nasceu e que viu crescer com certo deslumbramento, o artista conta que estava com uma exposição pronta quando teve início a pandemia, em 2020. Acabou vendendo todas as obras durante os dois anos de reclusão e, nos últimos meses, pintou um novo lote de obras.
São essas que agora estão expostas no centro da capital. "Eu peguei uma série de ícones de design da minha vida, máquinas fotográficas, polaroid, e dei uma releitura meio pop na coisa. Na maioria entra uma coisinha de Brasília", explica. Um ponto de ônibus, uma polaroid que cospe uma foto clássica de Joaquim Cardoso, detalhes do prédio do STF trabalhados em ilusão de ótica e toque surrealista compõem as obras.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br