Rolê

CoMA é festival para além da música, afirma diretor artístico do evento

Em entrevista, Diego Marx, diretor artístico do CoMA, explica que a ideia é fazer um festival que incorpore arte, música e reflexão

Festival CoMa está de volta! -  (crédito: Victor Diniz)
Festival CoMa está de volta! - (crédito: Victor Diniz)
postado em 06/10/2023 06:00

O CoMA volta para mais uma série de shows em 2023. Este ano de casa nova, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o festival traz grandes nomes desde a última quarta-feira (4/10). Porém, o evento está cada vez mais focado em ser uma ação para além da música. "O CoMA busca abraçar e celebrar essa riqueza cultural diversificada, proporcionando uma experiência que vai além do entretenimento, convidando à reflexão sobre o que é verdadeiramente valioso para quem vive neste território", afirma Diego Marx, diretor artístico do festival.

O profissional da música, que também é produtor musical vencedor do Grammy Latino, afirma que o CoMA busca alcançar o inalcançável. "É uma representação de utopia", afirma. "Utopia é um destino inalcançável, mas é o lugar para onde direcionamos nossos esforços e aspirações. Nosso festival se fundamenta em três pilares: consciência, música e arte. A consciência, aqui referida, é a percepção de como habitamos este mundo, de como nos relacionamos com tudo ao nosso redor e conosco mesmos", explica.

A ideia é transmitir essas noções para que Brasília entre para o eixo dos eventos musicais do país. "Inserir Brasília no circuito de festivais nacionais é crucial, pois integra um plano mais amplo de valorização da cultura do Distrito Federal. Nosso festival não só celebra a rica cultura local, mas também busca destacar o que nos diferencia e nos torna únicos", pontua Marx. "O CoMA trabalha com o objetivo de colaborar na construção de uma percepção positiva e diversificada da cultura brasiliense e de fomentar o desenvolvimento do mercado da economia criativa local. Queremos criar um ambiente onde as pessoas possam construir carreiras sustentáveis no campo da cultura, algo que, infelizmente, ainda é incipiente no DF", conclui.

Experiência única

Desde 2017, o festival era realizado no Centro Cultural Ibero-Americano, antiga Funarte, mas mudanças deste ano os levaram para uma edição especial no CCBB. "Tudo o que será experienciado nesta edição será singular", crava Diego. Contudo, essa não representa uma nova fase do festival e sim uma adaptação. "Esta edição é exclusiva e única, fruto de uma parceria com o CCBB. No entanto, já estamos planejando retornar ao nosso tradicional centro ibero-americano no próximo ano, localizado no coração da cidade", antecipa.

Outro fato são as junções no palco, visto que alguns shows marcam encontros únicos de músicos que nem se conheciam antes de dividirem a line-up. "Isso possibilita a criação de um momento singular, um fluxo, uma comunhão entre as pessoas que assistirão e realizarão esses shows", diz o diretor. "O que mais nos interessa hoje é a capacidade de propiciar essa criação, de oferecer momentos únicos e inesquecíveis", finaliza

Cinema com som meio brasiliense

Uma das apostas do Rolê meses atrás, a cantora Ananda Paixão (foto) segue crescendo e emplacou esta semana uma música na trilha sonora do filme Rodeio rock. A cantora fez a faixa em três dias justamente para entrar no filme. "Nunca imaginei receber uma proposta assim com tão pouco tempo de carreira, na minha 5ª música, ainda mais para um filme com artistas tão incríveis como Lucas Lucco e Carla Diaz", destaca. Intitulada Caju na cachaça, a canção já está disponível nas plataformas no que Ananda classifica como: "uma mistura de sertanejo com pop, trap e eletrônico, que é o que todo brasileiro gosta! Modão da Arretada, baby!".

 


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