Com uma sanfona Giulietti fabricada nos anos 1970 em Nova York, o sergipano que tem o forró correndo em suas veias, cantor, compositor e instrumentista Mestrinho se apresenta, hoje e amanhã, no Clube do Choro. Neto do tocador de oito baixos Manezinho do Carira e filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira, Mestrinho encanta sempre levantando a bandeira de que o forró tem aberto espaço para o pop e R&B, transformando o melhor da música brasileira em linguagem contemporânea. Os shows que começam às 20h30, são em tributo ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
O Complexo Cultural do Choro, em seu projeto quinzenal Tributo ao Mestre, já convidou Danilo Caymmi prestando homenagem à rica trajetória de Pixinguinha, e neste fim de semana apresenta o sanfoneiro que passa por vários estilos. Acompanhado pelo percussionista Léo Rodrigues, Mestrinho fará um show intimista, passeando pela música instrumental e cantada de Luiz Gonzaga, trazendo versões não só em forró, mas como choro, valsa, misturando com os gêneros, jazz, frevo e tantos outros ritmos de suas influências. Além da homenagem a Luiz Gonzaga, mostrará canções autorais e músicas que ficaram conhecidas na sua voz, como Te faço um cafuné e Eu e você.
O músico que aos 6 anos já tocava sanfona e aos 12 começou a se apresentar em turnês de bandas da região onde morava, fala sobre suas influências. "Toquei a primeira música (Asa branca) no acordeom aos 6 anos. A partir daí, não parei mais. Além do forró do Luiz Gonzaga e Dominguinhos, que é meu maior ídolo, sou influenciado pelos gêneros jazz, bossa nova e pela música africana", lembra o músico, que hoje toca com artistas como Gilberto Gil.
*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco
Serviço
Tributo a Luiz Gonzaga- Mestrinho
Hoje e manhã, ás 20h30 no Complexo Cultural do Choro,- Setor de Divulgação Cultural - Eixo Monumental. Ingressos a partir de R$ 50 no site bilheteria digital. Evento livre para todos os públicos.
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