MÚSICA

Far From Alaska toca na Infinu com repertório de música eletrônica

A banda potiguar, velha conhecida do público candango, marca o lançamento do EP '3.2', que foge do stoner rock que marcou começo do grupo

Marcado por guitarras intensas com vocabulário próximo do hard rock e do blues, o stoner rock foi, por anos, o gênero usado para categorizar a banda potiguar Far From Alaska, que toca este sábado na Infinu (506 Sul), a partir das 21h. Atualmente, entretanto, com mais de 10 anos de trajetória, a música eletrônica é o que guia as novas composições do conjunto, que, neste show, traz o repertório do EP 3.2, lançado em março deste ano.

"A fase 3 do Far From Alaska nada mais é do que o produto da era que vivemos como banda e também como indivíduos", explica a fundadora Cris Botarelli. O número escolhido para tematizar e nomear o lançamento não é por acaso: este será o terceiro disco da banda, que hoje tem a formação de um trio, completado por Rafael Brasil e Emmily Barreto.

"Esse disco foi feito na pandemia, quando não podíamos ir ao estúdio ensaiar e gravar, muito menos fazer shows. A música, no entanto, não podia parar, então decidimos fazê-la do jeito que dava: no computador", explica Cris. "O mais legal é isso: a liberdade radical de não se importar com os rótulos que colocam na banda e apenas fazer o que dá vontade."

Para a banda, os shows no DF certamente carregam um sentimento especial. "Em 2014, quando rolou o convite pra tocar no lendário Porão do Rock, foi um momento bem decisivo para a gente. Primeiro pela responsabilidade de mandar um som nesse festival, mas também sentimos quase como uma validação de que a banda estava começando a ser conhecida no cenário roqueiro", rememora Cris.

Estagiário sob supervisão de Severino Francisco

 

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