Fotografia

Todos Lugares

Com curadoria de Juan Esteves, ministro Sebastião Reis Junior apresenta seu olhar mais apurado da vida comum na mostra fotográfica Todos Lugares, no Espaço Cultural STJ

Fora da Corte, o atuante nos colegiados de direito penal do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Junior, volta sua atenção para os detalhes da vida cotidiana e dos diferentes cenários por onde passa. Nesses momentos, a toga dá lugar à câmera, e ele se revela um fotógrafo interessado em registrar o que quase ninguém mais percebe. O resultado do amor do ministro Sebastião Reis Junior pela fotografia poderá ser conferido na mostra Todos Lugares no Espaço Cultural STJ, até 13 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.

Com curadoria do fotógrafo Juan Esteves, a exposição reúne cerca de 70 fotografias produzidas por Sebastião Reis Junior em diferentes lugares e com os mais variados temas — sempre na busca, como diz o próprio ministro, "pelo detalhe, pelo olhar e pelo gesto".  A empreitada fotográfica do ministro já rendeu muitos frutos, como a exposição sobre presas transgênero promovida em seminário do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), em outubro do ano passado, e o livro Translúcida, organizado pelo próprio fotógrafo e lançado no final de junho.

Ele é, ainda, autor do livro de fotografias Riscos, lançado em 2021, e teve trabalhos apresentados em eventos como o Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco, no Rio de Janeiro, e o Festival Foto em Pauta Tiradentes, em Minas Gerais. Segundo o ministro, coube ao curador o papel principal na seleção das fotos de Todos Lugares (também foi Juan Esteves um dos principais incentivadores da criação da mostra). Organizada em blocos, a exposição congrega assuntos e contextos diversos: de personagens em diferentes cenários — como a Ilha de Marajó e o arquipélago dos Açores — a manifestações políticas — como de indígenas em Brasília e de estudantes em Paris.

Para Sebastião Reis Junior, o elemento que une imagens tão distintas é a busca pela percepção mais apurada da vida comum, a eternização de algum momento singular na existência do personagem fotografado — e, por que não, do próprio fotógrafo. Nas cenas humanas, explica o ministro, as imagens são capturadas sem pose, de maneira espontânea. "Espero que as pessoas gostem. Tudo foi feito com muito carinho — não só a fotografia, mas também a seleção das fotos e a organização da exposição. Sou apaixonado por fotografia, e tomara que as pessoas compreendam o que eu quero mostrar com isso tudo", resume o ministro.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco 

Serviço

Todos Lugares

Até 13 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, no Espaço Cultural STJ.

 

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