Porão do Rock volta para comemorar os 25 anos em Brasília

Ao Correio, as bandas Remobília e Kidsgrace falam sobre a estreia no lendário festival da capital

A banda Remobília é uma das atrações da edição dos 25 anos do Porão do Rock - (crédito: Taina Xavier/Divulgação)

Pedro Ibarra +

postado em 29/09/2023 17:30

É hora de matar a saudade. Neste final de semana, o público de Brasília se reencontra com um dos mais importantes festivais da história da cidade. O Porão do Rock está de volta, após um hiato causado pela pandemia, e comemora os 25 anos do evento com alguns dos maiores artistas do rock atual e figuras históricas da música brasileira. O festival será de hoje a domingo no gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano.

Sobem ao palco do festival nomes do calibre do Edu Falaschi, Céu, CPM 22, Dado Villa-Lobos & Marcelo Bonfá e com uma homenagem especial de Beto Lee para a mãe, Rita Lee. Ainda há espaço para bandas importantes da história da música brasiliense como Plebe Rude e fenômenos da atualidade como Crypta.

Porém, o que mais chama atenção é o fato de que o Porão do Rock sempre foi um celeiro de talentos, um evento que botava luz em qualidades tanto locais como nacionais. Um caso chama atenção em 2023. Remobília estreia no evento, domingo, mas os integrantes já frequentaram diversas edições quando carregavam o antigo nome, Móveis Coloniais de Acaju. "Esse sempre foi um festival muito importante para nossa carreira. Foi nele que aparecemos para Brasília e começamos a aparecer para o Brasil. Voltar como Remobília será um momento de muita felicidade", conta o integrante Esdras Nogueira.

A tônica das três noites será de reencontro, tanto das bandas com o público quanto da energia do Porão com Brasília. "Subir no palco do Porão do Rock vai ser incrível. É o momento de reencontrar e rever amigos, pessoas que fazem, fizeram e vão continuar fazendo a construção da identidade musical de Brasília", afirma outro integrante da Remobília, Beto Mejía. "Tocar em um festival é sempre sobre o encontro, seja com os fãs ou os amigos de outras bandas que só conseguimos ver nessas ocasiões", acrescenta Esdras.

O show que prometem  será uma mistura das novas músicas do álbum de estreia da Remobília com as recordações do passado. "Vai ser uma lembrança muito boa. A última vez que tocamos foi com o Móveis, há muitos anos", diz Esdras. "O show  será de exaltação da vida, dos reencontros e, principalmente,  de viver com a música e pela música. Principalmente a música de Brasília, algo que a gente sempre defendeu", complementa Mejía.

Nos holofotes

De uma banda estreante para outra. Kidsgrace faz a primeira apresentação hoje no festival, no papel justamente de novo talento de Brasília, que Móveis já foi no passado. "O Porão do Rock é daqueles festivais que toda banda quer tocar. É uma honra estar entre as atrações", afirma Tuttis, vocalista do grupo. A relação de subir ao palco tem um lado de saciar o fã rebelde que todo o adolescente brasiliense tinha com o evento. "Eu já até fugi de casa para ir ao Porão', lembra a cantora.

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25 anos de Porão do Rock

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