O Brasil tem muitas riquezas, entre elas está o cantor Djavan. O músico alagoano, que tem sonoridades singulares, músicas poéticas e uma voz característica, é um dos grandes nomes da MPB e se apresenta hoje na cidade. Djavan começou a se dedicar a música com apenas 16 anos, quando aprendeu a tocar violão, e, hoje, tem uma longa trajetória marcada por músicas inovadoras, complexas e que misturam estilos como jazz, blues, samba, baladas e elementos da musicalidade nordestina.
O show faz parte da Turnê D, que recebe o mesmo nome que o último álbum do cantor, lançado em 2022. O repertório da apresentação conta com músicas novas e com os sucessos que ele lançou ao longo dos quase 50 anos de carreira e merecem ser celebrados. "Eu tenho um arsenal de hits que é bastante vasto, mas tem alguns que perduram de show a show, como Flor de lis, Sina, Samurai, Lilás, Pétala, Meu bem querer, Oceano e Amor puro. São muitas músicas de sucesso que a gente não pode deixar de cantar", destaca Djavan ao Correio.
As obras do artista são marcadas pela diversidade e por abrangerem um público extremamente amplo e o disco D não foge disso. De acordo com Djavan, o público é diverso pois independentemente da faixa etária, raça e religião as pessoas se identificam com os temas presentes nos versos dele: "é um disco que serve a todos". O álbum engloba diversos gêneros, tem faixas lentas, animadas e letras que falam de amor — tema central em toda jornada do artista —, relacionamentos sociais e circunstâncias recorrentes na vida. "Tem público e gosto para tudo, tem pessoas que gostam de música lenta, tem pessoas que gostam de música mais rápida para dançar, para se movimentar. E esse disco tem tudo isso", ressalta o músico.
Djavan simpatiza com Brasília pela arquitetura e beleza, pela importância para o Brasil e pelo cenário político, mas a relação com o público torna tudo mais especial "É uma cidade que sempre me recebeu muito bem. Sempre teve na minha música um foco, um objeto de consumo, digamos assim, de consumo da alma", define.
A apresentação será no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O espaço dispõe de cadeiras para as pessoas sentarem, mas, segundo Djavan, o show é para quem gosta de festa e os que quiserem ficar sentados podem ter dificuldade em alguns momentos. "As pessoas ficam em pé e dançam. É um show muito dinâmico. Tem momentos só para ouvir, para refletir e tem momentos para dançar, para pular, para se emocionar, para participar de verdade", enfatiza o compositor.
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*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco.
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