O breaking toma conta de Ceilândia até este sábado (19/8) com o festival Quando as ruas chamam, que reúne mais de 200 dançarinos de todo o Brasil em competições distribuídas por nove modalidades. "Foram quatro seletivas este ano. Os vencedores das etapas eliminatórias presenciais ganham vaga, hospedagem e passagem para o evento aqui em Ceilândia", explica Alan Jhone, idealizador do festival.
Dançarinos e grupos selecionados em etapas eliminatórias no Ceará, Pará, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal sobem ao palco do Sesc Ceilândia para desafios e competições entre Bboys e Bgirls especializados em breaking. Quando idealizou o festival, Jhone, que atende pelo nome de Bboy Papel, queria criar um espaço acessível no DF para os dançarinos locais. "Vim de uma época, nos anos 1990, em que a gente tinha pouco acesso para poder dançar, então a ideia é, em vez de ficar indo para fora, dar oportunidade para dançarinos daqui conviverem com a galera do cenário nacional", conta. "A ideia é o pessoal se sentir valorizado e acolhido. A gente sempre exportava a galera para fora e nosso intuito é trazer para dentro, para poder expandir esse universo do break e da dança."
As seletivas nacionais são realizadas presencialmente, mas o festival promove também um processo de seleção por vídeo, para o qual faz uma curadoria com a intenção de ampliar o acesso às competições. Além disso, Alan Jhone conta que faz questão de promover duas modalidades especiais. Uma delas é para pessoas com deficiência e a outra, chamada de Cypher Kingz/Queenz é aberta a todos os participantes. "É para todos que estão no evento, a gente abre o show de uma banda de 1h30 e libera a pista para todo mundo participar. Quem se diverte mais ganha uma premiação", explica.
Serviço
Quando as ruas chamam
Festival nacional de breaking. Nesta sexta-feira (18/8) e sábado (19/8), no Sesc Ceilândia (QNN 27 Área Especial Lote B — Ceilândia Norte)
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