Para celebrar a cultura enológica, o primeiro domingo de junho foi instituído como o Dia Nacional do Vinho. O evento anual é a ocasião perfeita para explorar esse universo e degustar os diferentes aromas e sabores da bebida milenar que deriva da uva e tem se tornado cada vez mais popular na vida brasiliense.
Para o público da cidade, um dos principais atrativos de uma adega é a variedade. "O brasiliense está cada vez mais adepto do consumo de vinho, bem como mais criterioso. Eles procuram adegas que tenham os grandes clássicos, mas também possam apresentar novidades e novos rótulos constantemente", diz Vitor Borges, sócio do Domaine Bistrô.
Além do aumento da popularidade do vinho, percebe-se um maior interesse na bebida. "O brasiliense é um grande consumidor de vinhos, com média bem acima da nacional. Temos uma população curiosa e ávida por novidades, que adora feira de vinhos, degustações, cursos e qualquer oportunidade de aprender um pouco mais sobre a bebida de Baco", observa Guto Jabour, sócio do Izzi Wine Garden. "Uma curiosidade é que, nos meses de seca, vendemos mais vinhos brancos e rosés do que tintos", adiciona.
Nas vésperas do Dia do Vinho, o Divirta-se mais selecionou seis restaurantes da cidade que reúnem os melhores rótulos nacionais e internacionais da bebida.
Imersão saborosa
No mesmo local há quase 15 anos, o restaurante Grand Cru tem uma decoração imersiva no universo dos vinhos que o torna único. "Temos uma grande variedade de vinhos a serem provados, e os preços dos rótulos mais elaborados são os melhores da cidade", assegura o sócio Fernando Rodrigues.
No cardápio, a casa preza por uma culinária diversificada e de qualidade. Segundo Fernando, os clientes não podem deixar de experimentar o steak tartare (R$ 64), que harmoniza com o vinho tinto Garofoli Mont Reale (R$ 189).
Clássico brasiliense
Com mais de 30 anos de trajetória, o Dom Francisco é um dos clássicos da gastronomia brasiliense e destaque quando se trata da carta de vinhos. “Nossa adega é, sem dúvida, uma das maiores e mais variadas do país”, garante o proprietário Francisco Ansiliero. “Temos hoje cerca de mil rótulos de 26 países, que variam de R$ 72 a quase R$ 16 mil. Nossa seleção contempla todos os estilos de espumantes, brancos, rosés, tintos e fortificados, incluindo exemplares veganos, biodinâmicos, naturais e de mínima intervenção”, complementa. A casa conta com três adegas climatizadas, sendo uma para vinhos tintos do novo mundo, uma para tintos do velho mundo e outra exclusiva para vinhos espumantes, brancos e rosés. Para harmonizar com o tradicional bacalhau em lascas à portuguesa (R$ 167 — duas pessoas), carro-chefe do local, Francisco sugere o vinho branco Maria Gomes (R$ 153), do Luís Pato, tradicional produtor da Bairrada, em Portugal. “Além de ser um vinho português de casta autóctone, este branco aromático e fresco serve como bom suporte para o bacalhau”, observa.
Bom é o que fica
O que era para ser uma operação temporária para servir vinhos e petiscos no Pontão do Lago Sul, em 2019, se tornou uma casa conceituada e consolidada. O Izzi Wine Garden proporciona aos clientes uma experiência leve, com degustação de vinhos ao ar livre, música, amigos e gastronomia. “O diferencial do Izzi é a atmosfera e a qualidade do que fazemos. Adoramos quando ouvimos dos nossos clientes que ir ao Izzi é como viajar”, destaca Guto Jabour, sócio do restaurante. Imersão saborosa Bom é o que fica Carro-chefe da casa, a pizza e zucchini com brie e azeite trufado (R$ 46) torna a degustação do vinho Nederburg Pinotage (R$ 159) uma experiência ainda mais saborosa.
Vinho por toda parte
O Domaine foi criado com foco na adega — posteriormente, a casa abriu as portas para a gastronomia, consolidando-se como um charmoso bistrô. Além da variedade de rótulos, a decoração da casa gira em torno da bebida. "Temos uma adega com mais de 100 rótulos com grande variedade de países, uvas e regiões", observa Vitor Borges, sócio do Domaine.
Para aproveitar a experiência, o restaurante sugere harmonizar o filé aligot ao molho de vinho (R$ 84), um dos favoritos da casa, com o vinho nacional Animus Ancelotta, produzido na serra gaúcha.
De todos os estilos
naugurado no dia do aniversário de Brasília, em 2022, a Trattoria da Rosario faz parte da história da cidade. "Quando abrimos as portas, eu tinha 30 lugares e muito otimismo, o que logo se tornou um conceito. Foi tudo resultado de muita economia, empenho e resiliência", conta o chef Rosario Tessier.
Quando se trata da carta de vinhos, a casa oferece ao público brasiliense uma enorme diversidade. "Em nossa adega, os clientes encontram o mundo do vinho dividido em mil rótulos e 25 países, com muita história em diversos estilos. Temos dois premiados sommeliers que estão disponíveis para oferecer o melhor atendimento possível", pontua. Para harmonização, o restaurante indica fettuccine com salsiccia (R$ 89), massa com molho de cogumelos porcini e Paris, finalizado com linguiça caseira, com o vinho tinto Fratelli Barba Vasari Montepulciano D' Abruzzo (R$ 185).
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