Quando recebeu o texto da peça A vela, Herson Capri logo teve certeza de que aceitaria subir ao palco sob a direção de Elias Andreato para viver um pai que não aceita a orientação sexual do filho. Em cartaz até amanhã e domingo no Teatro Unip, a peça conta a história de um intelectual, professor universitário que tem problemas de relacionamento com o filho. "LGBTQIA é um tema que tem sido bastante ventilado e discutido, um tema polêmico. Sabemos que estamos num país que tem muita homofobia. Homofobia na minha opinião é uma doença, porque não tem sentido alguém querer interferir ou opor opinião sobre orientação sexual do outro", diz o ator.
No palco, Capri tem a companhia de Leandro Luna, que vive o filho no texto de Raphael Gama. "A peça é muito boa, muito bem urdida, tem uma textura de textos de teatro clássico e isso me encantou muito", diz. "É um personagem excelente, que carrega essa polêmica e é um tema superatual, as pessoas se emocionam com a peça."
Gracindo é um professor de literatura aposentado que decide se mudar para um asilo. O filho, Cadu, que é artista e vive também a drag queen Emma, tenta ajudar na mudança e fazer as pazes com o pai. Cadu não entende como um homem culto não aceita sua orientação. Debater os preconceitos e as relações humanas é um dos objetivos do diretor Elias Andreato com a peça.
Serviço
A vela
Direção: Elias Andreato. Com Herson Capri e Leandro Luna. Texto de Raphael Gama. Amanhã, às 21h30, e domingo, às 18h, no Teatro UNIP (SGAS 913). Ingressos: R$ 100 (inteira), R$ 50 (meia), e R$ 80 (ingresso solidário, mediante doação de 1kg de alimento). Plateia popular: R$ 50 (inteira), e R$ 25 (meia). À venda pelo site Sympla e na Belini (113 sul). Não recomendado para menores de 12 anos.
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