Cinema

Três filmes no cinema exploram as origens de personagens diversificados

Um clássico da literatura de Dumas, uma aventura de descoberta indígena e ainda um longa com Joaquin Phoenix estão entre as estreias nos cinemas

Correio Braziliense
postado em 21/04/2023 06:03
Beau tem medo: psicodelia à vista -  (crédito:  Diamond Films/Divulgação)
Beau tem medo: psicodelia à vista - (crédito: Diamond Films/Divulgação)

Com o sobrenome alemão que pode ser traduzido como "aquário", o protagonista de Beau tem medo, Beau Wassermann (Joaquin Phoenix) se encontra submerso por paranoias e pesadelos. A morte da mãe dele vai desencadear um interminável ciclo de traumas e o desejo incontido de um reencontro familiar.

O diretor nova-iorquino Ari Aster criou a premissa do longa-metragem que ele assina, a partir do roteiro de curta homônimo. Depois de investir em narrativas de terror, com os filmes Midsommar (2019) e Hereditário (2018), Aster promete, em Beau tem medo, num clima algo cômico, dado reforçado pela presença do humorista Nathan Lane no elenco. Amy Ryan, candidata ao Oscar de melhor atriz coadjuvante (por Medo da verdade), e o premiado ator francês Denis Ménochet (de Peter von Kant) completam o elenco.

Busca por raízes

No impulso pela preservação de parte da Mata Atlântica, e na visibilidade de costumes e tradições de povos originários que formam o colaborativo sistema Grupo Audiovisual da Terra Indígena Jaraguá (SP), o longa Para´í, com roteiro e direção de Vinicius Toro, chega às telonas.

Estrelado por Monique Ara Poty Mattos Ramos, e com participação no elenco de Sonia Ara Mirim, que ajudou no enredo, o longa apresenta a menina Pará, questionadora de escolhas culturais referentes a idiomas e a noções de origem do povo Guarani. O contato com uma colorida espiga de milho deixa Pará entusiasmada para compreender as raízes e os diferenciais da região que, no cotidiano, comporta 800 pessoas, na maioria, empenhadas pela luta por demarcada área (em 2015), mas que aguarda homologação por parte do Estado.

Um por todos, e todos por um!

O futuro da França está em jogo. Depois de tentar salvar uma jovem, D'Artagnan foi deixado para morrer. Ao tentar encontrar os agressores, ele se vê em meio a uma guerra, e se junta aos três mosqueteiros do Rei, Athos, Porthos e Aramis para enfrentar o vilão Cardeal de Richelieu. Entretanto, uma paixão pela confidente da rainha, Constance Bonacieux o leva ao rastro de sua inimiga mortal, Milady de Winter.

O enredo do livro original dos três mosqueteiros se passa em 1625, e conta a história de D’Artagnan, que vai para Paris em busca da carreira. Nesse percurso, ele passa por diversas aventuras e conhece os três amigos.

O filme Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan é dirigido por Martin Bourboulon, o mesmo de Relacionamento à francesa. O longa conta também com Eva Green, atriz de Os sonhadores, e Vicent Cassel, ator de Cisne negro. O filme que estreou nesta semana nas telas dos cinemas foi inteiramente gravado na Europa, nas regiões da Normandia, Bretanha e Altos da França, com custo de aproximadamente 70 milhões de euros. Em países europeus como Espanha, Itália, Áustria, e Alemanha o filme já foi lançado, e dividiu opiniões.

D´Artagnan fica entre sua paixão e a guerra. E, para enfrentá-las, precisará dos mosqueteiros. Em meio a aventura e o amor, o filme protagonizado por François Civil promete muito romance e ação aos espectadores e fãs da saga e adaptações. Esse é o primeiro de dois filmes, baseados na obra de Dumas, o segundo tem estreia prevista para dezembro.

 

 

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