A música brasileira tem sido, nos últimos anos, sinônimo de reinvenção e o festival Meskla é resultado desse movimento. A primeira edição do evento chega neste sábado (22/4) à capital com um novo conceito para o público brasiliense, misturando música, arte, esporte, jogos e moda. Na line-up, estão presentes nomes conceituados do rap e do trap nacional, como Xamã, Matuê, L7nnon, Delacruz, Papatinho, Mc Ryan, Teto, WIU e Bell Lins.
Em tempos de ascensão internacional da música brasileira, o Meskla é visto como essencial para os artistas da cena. "É sempre muito incrível ver a cultura brasileira sendo valorizada. Isso, com certeza, é uma grande motivação para mim e para geral que está fazendo arte. É bom demais ver o público valorizando cada vez mais o rap e o trap", afirma o rapper Xamã. "Acho que ainda há espaços a serem conquistados, mas sei que vamos conquistar tudo", complementa.
O carioca que começou a carreira musical nas tradicionais batalhas de rap do Rio de Janeiro, hoje conquista o mundo — o músico é um dos artistas brasileiros mais ouvidos no Spotify, com quase 10 milhões de ouvintes mensais, além de levar na bagagem turnês internacionais e nomeações a premiações norte-americanas. "As batalhas são uma grande parte do artista que sou hoje, tudo que sou é resultado dos aprendizados que tive naquele ambiente, é minha essência. Foi lá que vi minha habilidade em construir rimas ganhar força a cada batalha. São aprendizados que vou levar pra vida toda", garante.
De 2018 para cá, ano em que lançou o primeiro álbum, Xamã tem cultivado uma relação carinhosa com o público da capital. "É sempre muito bom cantar em Brasília. O público é muito caloroso, está sempre com a energia lá em cima e sabe cantar todas as músicas. Isso é muito especial pra mim", diz. "Será um show para matar a saudade", completa.
Na apresentação deste sábado (22/4), os fãs podem esperar por surpresas no repertório do cantor. "Eu sempre escolho canções que vão fazer sentido pro público, festival ou evento que vou tocar. Cada show é uma experiência nova pra galera que está ali. Tem show que no meio da apresentação a gente vai mudando o setlist. A gente sempre ensaia, mas muita coisa vai no freestyle mesmo", adianta.
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